Há vários anos atrás iniciei o processo de agregação à profissão de Revisor Oficias de Contas. Dada a minha formação e a necessidade de especialização, pareceu-me mais interessante optar por uma especialização profissional, de que por via académica (para especulações generalizações já me tinha bastado a licenciatura...).
Fiz o estágio e fui passando nos exames semestrais de estágio (6 ao todo). Estes exames eram muito académicos: uma espécie de aglomeração de várias cadeiras da faculdade (3 ou 4 de cada vez) num só exame. Na altura pensei justificar-se, pois fez-me relembrar e até aprender muitas coisas que podem vir a ser úteis no exercício da profissão. Escusado será dizer que estes exames são bastante difíceis, que a matéria abrangida é mais que muita e que em vez de 4 horas, precisávamos de 6 para os resolver calmamente.
Ao longo desses 3 anos de estágio (para mim foram 4, porque comecei mal e optei por repetir exames em vez de jogar com médias de aprovação) apercebi-me de coisas que me desgostaram muito, relativamente a esta profissão que aparenta ser tão digna e isenta... Desde logo enfureceu-me saber que o último exame de estágio era uma prova global resumo dos 5 anteriores (não há mais matérias para se estudarem?... porque razão tenho de ser avaliado duas vezes na mesma coisa?... não são credíveis as provas de avaliação da OROC?...). Apercebi-me ainda do carácter tacanho e corporativista que domina a esmagadora maioria dos profissionais desta área e os próprios corpos directivos da OROC (já me tinha apercebido disto nos contabilistas ou Técnicos Oficiais de Contas – TOCs; a maioria é bolorenta...). Isso traduz-se na forma como a OROC limita e tenta dissuadir qualquer um de se inscrever na profissão: custos aberrantes nos exames; ausência de um curso que prepare os candidatos para os exames e para a profissão (há um curso organizado pela OROC, que custa balúrdios, é de uma falta de qualidade gritante, e não garante a boa preparação dos candidatos para as provas de exame). Em resumo, taxas de reprovação e desistência escabrosas. Se em termos académicos o pouco que existe é mau, em termos técnicos é nulo... ficando toda a responsabilidade nos patronos de estágio, da formação do candidato nas vertentes técnicas da profissão. Só que normalmente estes não têm tempo para nada, nada ensinam, e ainda exploram os estagiários a fazerem o trabalho de escravo de auditoria, de borla!... por troca da assinatura dos relatórios de estágio e garantia que uma loucura de horas de serviço no exercício da profissão foram efectivamente desempenhadas (não foi o que aconteceu comigo; até foi o oposto, mas o meu Patrono é um Santo Homem). Ponho em dúvida mesmo assim, que as horas de estágio certificadas pelos patronos correspondam à realidade... acham credível que alguém a meio da sua vida profissional abdique de remuneração para trabalhar de borla? Nalguns casos sim... muito poucos. Isto tudo, sem qualquer conteúdo programático ou orientações sobre o que deveria ser um “estágio profissional” por parte da OROC.
Mas o pior estava para vir... começada a fase de inscrição, exige-se a aprovação individual (nada de médias) em 4 exames trimestrais e uma suposta tese apresentada numa oral pública e na qual o júri pode questionar o candidato sobre qualquer matéria ou assunto relacionado com a profissão. O ridículo desta fase de avaliação é que volta a incidir em temas exclusivamente académicos e não sobre aspectos técnicos indispensáveis ao exercício da actividade. Os exames abrangem cada um, pelo menos 7 cadeiras de faculdade. Aqui a dificuldade objectiva das questões não é crítica (pelo menos é a minha opinião... mas eu fiz a licenciatura na Lusíada...); crítico sim é conseguir analisar toneladas de matéria académica e estar apto a responder sobre as mesmas em 4 horas (quando saiu dos exames parece que me libertei de 20 toneladas sobre os ombros). Convém lembrar que os candidatos são trabalhadores num mercado cada vez mais competitivo, mal remunerado, com custos de vida galopantes e escassez de emprego... Portugal em pleno início do séc. XXI. Se a vontade estudar é (e sempre foi) pouca, especialmente depois de 8 ou mais horas de trabalho... e temas tão académicos...
Comecei esta fase em 2005 e mais uma vez comecei mal... ainda por cima, cheguei a meio do ano e atrasei-me um dia na apresentação do requerimento para inscrição na 3.ª prova (estive fora em trabalho e descuidei-me...). Não me deixaram fazê-la apesar da minha insistência com mais requerimentos; a resposta foi “...daqui a um ano há outra...”.
Como tudo na vida tem um lado positivo, a Câmara dos Despachantes Oficiais (CDO) comunicou-me que iria realizar exames de admissão em 2005, pois havia o n.º mínimo de candidatos. Como eu queria muito fazer este curso de acesso à profissão, imediatamente me inscrevi. Estudei arduamente durante 4 meses e consegui passar as duas provas obrigatórias: a escrita, simples; a oral, de duas horas em frente a 5 júris, demolidora! No entanto, deparei com um júri sensíveis à realidade actual: a matéria de estudo é imensurável e nenhum profissional a conhece na integra, até porque vai consultando à medida que necessita de a aplicar; devido a existência de software (obrigatório para a emissão de um despacho, actualmente), muitos dos conhecimentos necessários estão disponíveis on-line (escolha múltipla; help). Se o exame tivesse acontecido há 20 ou 30 anos atrás, o grau de dificuldade teria sido exponencialmente maior... no entanto, o júri avaliou os candidatos com questões técnicas essenciais ao desempenho da profissão (funcionamento da caução global; critérios de origem aduaneira; cálculo do valor aduaneiro; classificação pautal; circulação de mercadorias). Ninguém perguntou quais eram os princípios criadores do direito aduaneiro... Isto é revelador de uma classe que se actualiza à realidade, que não tem medo de ter demasiados profissionais, nem de deixar que seja o mercado a escolher os mais aptos.
Por contraposição, observo na OROC um grau de proteccionismo exacerbado e verifico uma quantidade de alterações ao exercício da profissão no sentido contrário ao da evolução da sociedade em geral.
Vejamos o seguinte, os ROCs são poucos e o mercado tem vindo a crescer muito, quer em quantidade, quer em especialização. As necessidades de auditoria são crescentes quer pelo tipo de operações, quer pela forma como os investimentos são realizados, quer pelo rigor técnico exigido (a imaterialidade das empresas cada vez mais baseadas no conhecimento, e não em equipamentos físicos, ainda não obteve por parte das normas de auditoria, formas de controlo e mensuração objectivas... impera o bom-senso). Já para não referir o recurso a programas de financiamento público e comunitário, cada vez mais corrente, que requer relatórios de auditoria a contratar pelas empresas financiadas.
Esta situação é agravada por se tratar de uma classe envelhecida e sem qualquer propensão para se actualizar. Isto torna o ROC um mal necessário para as empresas (têm de pagar a um “fiscal” que se cobra muito caro). Toda a componente de consultoria que os ROCs devem prestar aos seus clientes, indicando soluções para os problemas e inconformidades legais detectadas nas suas análises, os actuais profissionais dificilmente são capazes de exercer...
Recentemente, a OROC reagiu a esta procura do mercado, libertando os seus profissionais do sistema de plafonds de pontos a que estes estavam sujeitos (só poderiam ser responsáveis por determinado n.º de empresas, de acordo com o seu volume de negócios). Ora isto parece-me uma aberração perfeita! Teoricamente, basta um ROC para Portugal inteiro! Se actualmente já eram criticadas muitas sociedades de ROCs (SROC) por não cumprirem devidamente o seu trabalho (incapacidade de análise criteriosa face ao volume de trabalho), esta situação só tenderá a aumentar, desprestigiando a profissão. Por outro lado, os novos profissionais mais dificuldade terão em encontrar novos clientes... E se até agora as grandes consultoras precisam, auxiliavam e incentivavam os seus profissionais a terem acesso à profissão, deixam-no de o fazer a partir desta data... e mais grave é esta situação repercutir-se na qualidade dos profissionais que agora necessitam (já não necessitam dos melhores... do que tinham capacidade para se tornarem ROCs... bastam os recém-licenciados bem baratinhos...). Até em termos de política nacional esta medida aponta em sentido contrário: menos contratações e de nível salarial inferior.
Em simultâneo com esta medida, a OROC extinguiu a tabela de honorários mínimos. E a verdade seja dita, é de louvar que o tenha feito. Não fazia sentido nenhum, que qualquer parecer (por simples que fosse), custasse 1.000€ mais IVA.
Mas a cereja do bolo da desgraça veio com outra medida da OROC, que permite actualmente que para a constituição de uma SROC, seja necessário apenas um ROC... Em nenhuma classe profissional esta barbaridade acontece: já viram uma sociedade de advogados em que nem todos são advogados? E de arquitectos? E de médicos?
Costuma-se dizer que as sociedades civis de profissionais liberais são o motor da sociedade em geral, sendo esta reflexo dos valores que estas (dadas como elites) implementam e condicionam no dia a dia de um país. Por este caminho, a derrocada de um dos pilares está próxima. Em vez de humildade encontro arrogância e prepotência; em vez de profissionalismo encontro corporativismo e compadrio; em vez de competência encontro abuso e aproveitamento de direitos; em vez de soluções e utilidade, encontro problemas e um peso desnecessário para a sociedade... pior só a classe política.
Estou bastante desiludido... mas não arrependido. No meio de tudo isto há bons profissionais e há a esperança que a razão vença sobre injustiça... até porque nunca desisto de nada!
Não sei como vai recorrer esta fase de exames... mas vai ter de correr bem! Fartos de me aturar devem estar a Nokas e o Nuno com quem estudei intensivamente nos últimos tempos e a quem devo muito do que aprendi. São novitos, mas são “bons meninos”! Boa sorte para eles!
Sérgio
Fiz o estágio e fui passando nos exames semestrais de estágio (6 ao todo). Estes exames eram muito académicos: uma espécie de aglomeração de várias cadeiras da faculdade (3 ou 4 de cada vez) num só exame. Na altura pensei justificar-se, pois fez-me relembrar e até aprender muitas coisas que podem vir a ser úteis no exercício da profissão. Escusado será dizer que estes exames são bastante difíceis, que a matéria abrangida é mais que muita e que em vez de 4 horas, precisávamos de 6 para os resolver calmamente.
Ao longo desses 3 anos de estágio (para mim foram 4, porque comecei mal e optei por repetir exames em vez de jogar com médias de aprovação) apercebi-me de coisas que me desgostaram muito, relativamente a esta profissão que aparenta ser tão digna e isenta... Desde logo enfureceu-me saber que o último exame de estágio era uma prova global resumo dos 5 anteriores (não há mais matérias para se estudarem?... porque razão tenho de ser avaliado duas vezes na mesma coisa?... não são credíveis as provas de avaliação da OROC?...). Apercebi-me ainda do carácter tacanho e corporativista que domina a esmagadora maioria dos profissionais desta área e os próprios corpos directivos da OROC (já me tinha apercebido disto nos contabilistas ou Técnicos Oficiais de Contas – TOCs; a maioria é bolorenta...). Isso traduz-se na forma como a OROC limita e tenta dissuadir qualquer um de se inscrever na profissão: custos aberrantes nos exames; ausência de um curso que prepare os candidatos para os exames e para a profissão (há um curso organizado pela OROC, que custa balúrdios, é de uma falta de qualidade gritante, e não garante a boa preparação dos candidatos para as provas de exame). Em resumo, taxas de reprovação e desistência escabrosas. Se em termos académicos o pouco que existe é mau, em termos técnicos é nulo... ficando toda a responsabilidade nos patronos de estágio, da formação do candidato nas vertentes técnicas da profissão. Só que normalmente estes não têm tempo para nada, nada ensinam, e ainda exploram os estagiários a fazerem o trabalho de escravo de auditoria, de borla!... por troca da assinatura dos relatórios de estágio e garantia que uma loucura de horas de serviço no exercício da profissão foram efectivamente desempenhadas (não foi o que aconteceu comigo; até foi o oposto, mas o meu Patrono é um Santo Homem). Ponho em dúvida mesmo assim, que as horas de estágio certificadas pelos patronos correspondam à realidade... acham credível que alguém a meio da sua vida profissional abdique de remuneração para trabalhar de borla? Nalguns casos sim... muito poucos. Isto tudo, sem qualquer conteúdo programático ou orientações sobre o que deveria ser um “estágio profissional” por parte da OROC.
Mas o pior estava para vir... começada a fase de inscrição, exige-se a aprovação individual (nada de médias) em 4 exames trimestrais e uma suposta tese apresentada numa oral pública e na qual o júri pode questionar o candidato sobre qualquer matéria ou assunto relacionado com a profissão. O ridículo desta fase de avaliação é que volta a incidir em temas exclusivamente académicos e não sobre aspectos técnicos indispensáveis ao exercício da actividade. Os exames abrangem cada um, pelo menos 7 cadeiras de faculdade. Aqui a dificuldade objectiva das questões não é crítica (pelo menos é a minha opinião... mas eu fiz a licenciatura na Lusíada...); crítico sim é conseguir analisar toneladas de matéria académica e estar apto a responder sobre as mesmas em 4 horas (quando saiu dos exames parece que me libertei de 20 toneladas sobre os ombros). Convém lembrar que os candidatos são trabalhadores num mercado cada vez mais competitivo, mal remunerado, com custos de vida galopantes e escassez de emprego... Portugal em pleno início do séc. XXI. Se a vontade estudar é (e sempre foi) pouca, especialmente depois de 8 ou mais horas de trabalho... e temas tão académicos...
Comecei esta fase em 2005 e mais uma vez comecei mal... ainda por cima, cheguei a meio do ano e atrasei-me um dia na apresentação do requerimento para inscrição na 3.ª prova (estive fora em trabalho e descuidei-me...). Não me deixaram fazê-la apesar da minha insistência com mais requerimentos; a resposta foi “...daqui a um ano há outra...”.
Como tudo na vida tem um lado positivo, a Câmara dos Despachantes Oficiais (CDO) comunicou-me que iria realizar exames de admissão em 2005, pois havia o n.º mínimo de candidatos. Como eu queria muito fazer este curso de acesso à profissão, imediatamente me inscrevi. Estudei arduamente durante 4 meses e consegui passar as duas provas obrigatórias: a escrita, simples; a oral, de duas horas em frente a 5 júris, demolidora! No entanto, deparei com um júri sensíveis à realidade actual: a matéria de estudo é imensurável e nenhum profissional a conhece na integra, até porque vai consultando à medida que necessita de a aplicar; devido a existência de software (obrigatório para a emissão de um despacho, actualmente), muitos dos conhecimentos necessários estão disponíveis on-line (escolha múltipla; help). Se o exame tivesse acontecido há 20 ou 30 anos atrás, o grau de dificuldade teria sido exponencialmente maior... no entanto, o júri avaliou os candidatos com questões técnicas essenciais ao desempenho da profissão (funcionamento da caução global; critérios de origem aduaneira; cálculo do valor aduaneiro; classificação pautal; circulação de mercadorias). Ninguém perguntou quais eram os princípios criadores do direito aduaneiro... Isto é revelador de uma classe que se actualiza à realidade, que não tem medo de ter demasiados profissionais, nem de deixar que seja o mercado a escolher os mais aptos.
Por contraposição, observo na OROC um grau de proteccionismo exacerbado e verifico uma quantidade de alterações ao exercício da profissão no sentido contrário ao da evolução da sociedade em geral.
Vejamos o seguinte, os ROCs são poucos e o mercado tem vindo a crescer muito, quer em quantidade, quer em especialização. As necessidades de auditoria são crescentes quer pelo tipo de operações, quer pela forma como os investimentos são realizados, quer pelo rigor técnico exigido (a imaterialidade das empresas cada vez mais baseadas no conhecimento, e não em equipamentos físicos, ainda não obteve por parte das normas de auditoria, formas de controlo e mensuração objectivas... impera o bom-senso). Já para não referir o recurso a programas de financiamento público e comunitário, cada vez mais corrente, que requer relatórios de auditoria a contratar pelas empresas financiadas.
Esta situação é agravada por se tratar de uma classe envelhecida e sem qualquer propensão para se actualizar. Isto torna o ROC um mal necessário para as empresas (têm de pagar a um “fiscal” que se cobra muito caro). Toda a componente de consultoria que os ROCs devem prestar aos seus clientes, indicando soluções para os problemas e inconformidades legais detectadas nas suas análises, os actuais profissionais dificilmente são capazes de exercer...
Recentemente, a OROC reagiu a esta procura do mercado, libertando os seus profissionais do sistema de plafonds de pontos a que estes estavam sujeitos (só poderiam ser responsáveis por determinado n.º de empresas, de acordo com o seu volume de negócios). Ora isto parece-me uma aberração perfeita! Teoricamente, basta um ROC para Portugal inteiro! Se actualmente já eram criticadas muitas sociedades de ROCs (SROC) por não cumprirem devidamente o seu trabalho (incapacidade de análise criteriosa face ao volume de trabalho), esta situação só tenderá a aumentar, desprestigiando a profissão. Por outro lado, os novos profissionais mais dificuldade terão em encontrar novos clientes... E se até agora as grandes consultoras precisam, auxiliavam e incentivavam os seus profissionais a terem acesso à profissão, deixam-no de o fazer a partir desta data... e mais grave é esta situação repercutir-se na qualidade dos profissionais que agora necessitam (já não necessitam dos melhores... do que tinham capacidade para se tornarem ROCs... bastam os recém-licenciados bem baratinhos...). Até em termos de política nacional esta medida aponta em sentido contrário: menos contratações e de nível salarial inferior.
Em simultâneo com esta medida, a OROC extinguiu a tabela de honorários mínimos. E a verdade seja dita, é de louvar que o tenha feito. Não fazia sentido nenhum, que qualquer parecer (por simples que fosse), custasse 1.000€ mais IVA.
Mas a cereja do bolo da desgraça veio com outra medida da OROC, que permite actualmente que para a constituição de uma SROC, seja necessário apenas um ROC... Em nenhuma classe profissional esta barbaridade acontece: já viram uma sociedade de advogados em que nem todos são advogados? E de arquitectos? E de médicos?
Costuma-se dizer que as sociedades civis de profissionais liberais são o motor da sociedade em geral, sendo esta reflexo dos valores que estas (dadas como elites) implementam e condicionam no dia a dia de um país. Por este caminho, a derrocada de um dos pilares está próxima. Em vez de humildade encontro arrogância e prepotência; em vez de profissionalismo encontro corporativismo e compadrio; em vez de competência encontro abuso e aproveitamento de direitos; em vez de soluções e utilidade, encontro problemas e um peso desnecessário para a sociedade... pior só a classe política.
Estou bastante desiludido... mas não arrependido. No meio de tudo isto há bons profissionais e há a esperança que a razão vença sobre injustiça... até porque nunca desisto de nada!
Não sei como vai recorrer esta fase de exames... mas vai ter de correr bem! Fartos de me aturar devem estar a Nokas e o Nuno com quem estudei intensivamente nos últimos tempos e a quem devo muito do que aprendi. São novitos, mas são “bons meninos”! Boa sorte para eles!
Sérgio
4 comentários:
ROC... profissão horrível! Fui eu que a criei! Hihihiihi!
O texto é longo como o curso........mas diz tudo.
Só uma pessoa com muita coragem e força é que se mete nisto....Estás de parabéns! Tenho a certeza que vais conseguir atingir este objectivo! Muita SORTE para ti!
RN
Isto é geral. É uma realidade não só da OROC, mas sim de Portugal inteiro!
A que ter esperança que as coisas mudem com uma nova geração...
Quanto ao resto... Boa Sorte! Tenho certeza que vais conseguir!
Desculpa mas não li o texto todo, só quero dizer que a classe dos ROC é mais um grupo de chulos que a única coisa que querem é receber, não interessa se as contas que fiscaliam estão certas ou não, inclusive se há facturas falsas, nada que um cheque bem redondinho não resolva.
Este país vai de mal a inferno.
Anónimo
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