31 dezembro 2007

Fim de Ano!

Estamos no final de 2007, ano que muitas mudanças me trouxe... e para melhor!

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Despeço-me de 2007 com uma nova aventura. Participei pela primeira vez numa prova de atletismo. É verdade! Aos 35 anos, participei na XIV Corrida de S. Silvestre do Porto. Isto só dá para rir, mesmo... Para já ainda não tenho fotografias, mas ando à procura delas para depois colocar por aqui.

Foi uma aventura! A segunda deste género em que me meto depois do meu 35.ª aniversário (participar na 1.ª Maratona de BTT da Póvoa de Varzim - 50 kms). E sabem que mais?! Foi uma grande curte! Há muito que o queria fazer e este ano fui espicaçado por uns amigos... era daquelas coisas que quando via na televisão, pensava, isto deve ser uma trip... enquanto toda a gente dizia "...olha, lá estão aqueles malucos; ...o quê?!... deves é ser doido!"

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Estou longe de estar na minha melhor forma (há muitos anos! eheheh!), mas lá fui! Arranquei rápido demais e cheguei ao cimo de Sá da Bandeira muito ofegante. Enquanto um dos meus amigos optou por um ritmo mais defensivo, o outro resolveu ganhar velocidade e eu mantive-me, até encontrar um grupo da EDP, que animou a prova com gorros de renas e Pai Natal. E é a eles que devo ter acabado a corrida, especialmente com o tempo de 54 minutos e 30 segundos. O ritmo deles era demasiado alto para mim, mas eram tão divertidos que se descolasse deles ter-me-ia deixado ir abaixo... especialmente na segunda volta, quando voltamos a subir Sá da Bandeira e St.ª Catarina até ao Marquês. Apanhei-os ao cima de St.ª Catarina na primeira volta e com eles me mantive até ao fim; e fartei-me de rir! É que especialmente uma das miúdas, durante a corrida de quase uma hora, não parou de provocar a assistência da prova, pedindo aplausos ("...e quem bate palmas é tripeeeeirooooo!"), ou simplesmente perguntando a quem passava sozinho "...'tá tudo colega?! Então?!"; ou ainda, "Olha a oonnnddaaaaa!" e todos acenávamos! Era uma miúda novinha, de aproximadamente 1,60m, loira, com um gorro de Pai Natal, muito bem disposta e de voz meia rouca, mas que se fazia ouvir bem entre a multidão. Especialmente na segunda subida, estive próximo de explodir, ou pelo menos parar a meio, mas sabia que se deixasse aquele grupo fugir a prova nunca mais teria piada... então lá fui... prova de que com um sorriso tudo é mais fácil, sorri bastante e terminei a prova com um ritmo que sozinho jamais teria aguentado. Agora, aquela miúda tinha cá um fôlego!... No fim tentei agradecer-lhe, mas o grupo entrou para a zona VIP, onde eu não podia entrar... Deviam ser animadores da prova...

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Pensei que fosse mais duro... senti muitas dores de costas na 1.ª subida, mas defendi-me com um ritmo lento; na 1.ª passagem pela Av. dos Aliados parecia novo, por breve momentos no entanto, porque na 2.ª subida faltou-me pulmões... Ou então, foi mesmo o ánimo a miúda loira que facilitou a tarefa de percorrer 10 kms! No fim da prova, os tendões de Aquiles (que são o meu verdadeiro calcanhar de Aquiles) doiam-me bastante... já estou a ver o ortopedista e a fisioterapeuta com as mãos na cabeça a desesperarem!

O 2008 está aí a chegar e com ele vêm as grandes expectativas, esperanças e promessas que todos os anos depositamos no Ano Novo. Nem que seja por isso, por fazermos alguma introspecção e tentarmos melhorar o que somos, já vale a pena comemorarmos a passagem de ano desta forma. Pessoalmente, gosto de comemorar de uma forma mais intimista... em casa (não necessariamente a minha, mas pode ser) e com pessoas próximas, não muitas... Tenho alguma alergia aos dias em que, forçosamente, tenho de me divertir... só porque é dia de festa. Trabalhava de bom grado se houvesse necessidade! Divirto-me muito mais quando tudo é inesperado e natural. Já tentei discotecas e bares, idas a Espanha, e festas particulares de pessoas que não conhecia... sem grande sucesso. Por outro lado, houve passagens de ano em minha casa memoráveis!

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Em relação a 2008, vai ser para mim um ano de "...ou vai, ou racha!". O desafio é muito alto... mas eu gosto de desafios... acredito que é nas dificuldade que o melhor de nós (se é que o temos!) vêm ao de cima. Mas acho que começo bem... muito mais feliz do que qualquer outro ano!

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Bem... este foi o texto que me apeteceu escrever... se vos pareceu estranho, a culpa foi da inspiração: o som do magnifico gira-discos que já roda há mais de uma semana sem parar, e por isso, está com um desempenho incrível, e do não menos fantástico "The Dark Side of the Moon" dos Pink Floyd, que data de 1973. As fotografias um tanto abstractas são a forma como vejo os "Anos Novos": abstractos e tranquilos. Especialmente o dia de Ano Novo (este ano vou passear de moto... o mar não vai dar para fazer umas ondas...).

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!

Sérgio

P.S.: só a primeira fotografia é que fui eu que tirei... as outras são do windows!


Eclipse (The Dark Side of the Moon - Pink Floyd, 1973)

All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel.

All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.

All that you give
All that you deal
All that you buy, beg, borrow or steal.

All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.

All that you eat
And everyone you meet
All that you slight
And everyone you fight.

All that is now
All that is gone
All that's to come
and everything under the sun is in tune
but the sun is eclipsed by the moon.

"There is no dark side of the moon really. Matter of fact it's all dark." (Roger Waters)

25 dezembro 2007

HO HO HOU!!!

Este ano não quero falar sobre a forma como a cada ano que passa, mais e mais comercialmente comemoramos o Natal... já chegou o post do ano passado... ou de há dois anos...


Admito que não estando totalmente de acordo, ainda não encontrei uma forma mais interessante de o fazer; mesmo sendo ateu...

A verdade é que adoro esta altura do ano; acho incrível o ambiente que se cria e vive nas ruas e nas pessoas. Pelo menos durante alguns dias, as pessoas mostram-se um tanto diferentes e melhores: mais amigas; mais carinhosas; mais sensíveis; mais sinceras e menos interesseiras.

Dá-me um gozo imenso dar prendas; e adoro andar a distribuí-las "armado" em Pai Natal. Até porque na véspera costuma estar um sol excepcional (e este ano não foi excepção). De carro ou de moto, é um passeio a não perder!

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O telefone não se cala... esta parte dispensava bem... Todos os que me conhecem sabem que não gosto de falar ao telefone (prefiro de longe estar pessoalmente com quem gosto). Os sms são uma boa alternativa; recebi e respondi a dezenas. Algumas trocas de mensagens foram mesmo muito engraçadas na noite de Natal! Pena foi que no dia seguinte esperava eu "Sol" e estava a chover...

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Passo habitualmente o Natal em casa dos meus Pais. Cá vêm ter os meus tios, avós, irmão, cunhada e sobrinhos, entre outros, que nem sempre com a regularidade desejada nos dão o prazer da presença deles. Isto é claro, para além das visitas dos amigos, em que nos vamos cruzando apressadamente ao longo do dia 24 (e às vezes 25), nas casas uns dos outros.

Posso dizer-vos que cá em casa isto é o máximo; é de tal forma, que de vez em quando tenho necessidade de me isolar por uns minutos... fico cansado de dar atenção, de ouvir, de ver... etc. Nem quero imaginar o cansaço da minha mãe, que além de tudo o que todos fazemos, trabalha na cozinha dois a três dias para preparar um delicioso jantar de Consoada e um fabulástico almoço de Natal. Mil e um doces de perder a cabeça nestes dois dias; e um perú maravilhoso ao almoço.

Cá em casa também, esta é a altura privilegiada para desempoeirar o bilhar. Portanto, convívio garantido! Incrível é o magnetismo que uma mesa com umas bolas cria nos miudos pequenos... querem à força jogar, mesmo sem chegar à mesa.

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Mesmo sem a visão religiosa, a verdade é que o Natal serve para mostrarmos um bocadinho mais uns aos outros, o quanto nos apreciamos e valorizamos. E isto é motivo mais do que suficiente para comemorarmos, gastarmos rios de dinheiro em lembranças, andarmos stressados nas compras e no trânsito natalício, tão charmosamente acompanhados pelas luzes e enfeites das cidades (Porto e Matosinhos, parabéns!).

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Este Natal está a ser excelente! Refiro-me a todo o mês Natalício. Os poucos jantares e almoços a que fui foram divinais; a boa companhia esteve em destaque. Tive ainda o privilégio de ir ver a Carmen no Pavilhão Atlântico (simplesmente fabuloso; aconselho a todos a pelo menos uma vez na vida assistirem a uma ópera; único!).

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Para ter sido 5 estrelas, dispensava-se um pequeno incidente com uma das minhas cadelas, que quase atropelei dentro de casa... tive mesmo muita sorte (e ela também); não consegui fazer umas ondas, embora tenha chegado a ir a Espinho para dar um abraço ao Pedro, o que também foi pena; e também muito interessante, teria sido um Natal com "Sol"... mas mesmo assim, memorável!

Sérgio

20 dezembro 2007

2.º Aniversário.

Faz 2 anos que criei o Carmoblog... quer dizer... faz um bocadito mais. Foi criado em Setembro; o contador é que foi posto em Dezembro. Foi uma espécie de estágio...

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Espantoso é em 2 anos ter tido mais de 36.000 visitas (mais de 1.500 visitas/mês ou 50/dia). Nunca esperei uma coisa destas... Não é isto que me motiva a escrever, mas não deixa de ser espantoso.

Gosto de escrever aqui, porque me descontrai... e porque o blog para mim é uma espécie de livro e diário... uma mistura! Mas também é um canto de privacidade q.b.; o "mediatismo" não é a minha ambição, muito menos intenção.

O número espanta-me mais, porque devido às minhas mudanças profissionais em Dezembro de 2006, deixei de escrever diariamente, sendo agora a média mais semanal. Também acho que os textos perderam qualidade. Neste segundo ano foram muito mais futeis e banais; perderam conteúdo, perderam interesse.

Vamos ver se no 3.º ano consigo valorizar o site. Aqui fica o desafio...

Acima de tudo, gostaria de agradecer a todos os que por aqui passam, especialmente, aos que deixam comentários.

Sérgio

11 dezembro 2007

Aquelas Pequenas Coisas que Fazem a Diferença...

...entre um dia normal, ou menos bom, e um memorável.

O dia de hoje podia ter sido igual aos outros, o que já não era mau... mas pelo menos eu, quero sempre mais e melhor.

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Entre 30.000 coisas para fazer, começamos o dia sempre sem saber minimamente como ele vai correr, e muito menos acabar. Começou mal logo de manhã com a placa 3G a não funcionar... e a meio da tarde novamente. Entretanto, os bancos conseguem ser tão maus ou piores que a função pública... quem acha que a banca em Portugal funciona bem, foi alvo de publicidade enganosa...

Foi um dia sempre a correr, verdade. Mesmo agora, estou a escrever para descontrair um bocadinho, porque ainda faltam pelo menos, umas 10.000 das 30.000 de hoje de manhã. Mas com uma subtil diferença... como tinha que ir a muitos sitios, levar documentos, andar no meio do trânsito, e estava um dia lindo de morrer, resolvi fazer isto tudo de moto!

Além do enorme prazer que me deu; além de ter chegado a casa ainda nem 18h00 eram, e de ter vindo almoçar a casa calmamente; permitiu-me manter um sorriso inabalável (apesar das inúmeras chatices e contrariedades que tive).

De facto, há pequenas coisas que podemos alterar no nosso dia e que valem ouro para o nosso bem estar...

Sérgio

P.S.: pode ser que esteja na forja uma grande surpresa...

10 dezembro 2007

Fingertips ao vivo no Casino de Lisboa.

Numa breve passagem por Lisboa para mais uma formação (sim, porque até para fazer formação é preciso ir a Lisboa... o pessoal do Norte já sabe tudo, não se inscreve e as acções de formação são canceladas...), dei um salto ao Casino de Lisboa, onde tive oportunidade de ver ao vivo os Fingertips, que há muito que queria ver.

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Não deixa de ser curioso que há um ano atrás, estava eu em Lisboa sozinho, a começar uma nova fase da minha vida, em virtude de um emprego novo. Já lá vai um ano... despedi-me em Maio, só consegui sair em Julho, e em boa hora, porque agora era obrigado a sair! A empresa foi ao charco... Passado um ano estou a começar tudo outra vez, mas desta vez uma empresa minha! Esta vai ter de ser um sucesso.

A cidade de Lisboa cada vez me surpreende mais: de facto, há movimento e agitação 360 dias por ano. A cidade está cada vez mais bonita e interessante. E as pessoas são como as do Porto... há muitas detestáveis; há algumas excelentes! Nem vos falo é da plateia do concerto dos Fingertips...

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Voltando ao assunto Fingertips, estava curioso por ver esta banda ao vivo. Infelizmente não fiquei cliente... O som também não estava grande coisa, mas a performance da banda ao vivo não é nada de especial: arranjos fracos; versões pouco elaboradas e desprovidas de improvisação.

A banda até tem bom ar, mas o mediático vocalista desilude... estilo um tanto apaneleirado, cabelo comprido estilo hard rock, calças justas e cintilantes (sem qualquer cotação sexista este meu comentário!). Esperava o oposto... confesso! A fama que antecede este “miúdo” é grande. Mas honestamente, achei a actuação mediana, sem surpresas e muito colada às versões originais dos temas.

Claro que valeu apena... nem que não fosse, para ouvir "...don't say that it's over..."; ou para ver a plateia!

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Uma nota altamente positiva para o Casino de Lisboa, que recriou um ambiente fantástico na “arena”. É muito agradável, simplesmente, ir lá tomar café. Somos bem atendidos; o ambiente é muito interessante, bonito e simpático. Tudo tem fascínio. A música ambiente, gravada ou ao vivo, é sempre muito boa; já para não falar dos artistas residentes, excelentes e surpreendentes.

Sérgio

05 dezembro 2007

Síntese Azul.

Este é o nome de uma empresa de formação que tive o privilégio de conhecer, na passada semana, a meio de uma reunião de 3 dias em Vilamoura.

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Já agora aproveito para referir, que andamos todos enganados... qualidade de vida é no Algarve! O resto meus amigos... é santa ignorância. Portanto, quem puder, mude-se para lá! E quem não poder, que trate disso! Passear em camisa à 5 da tarde na Marina, ou às 8 da manhã sair do hotel em t-shirt, praticamente em Dezembro, quando todo o país anda a "bater o dente"... não tem preço!

Bem, mas voltando ao assunto. Fiquei positivamente espantado com a facilidade com que estes senhores conseguiram perceber e absorver a cadeia de valor acrescentado e o know how REMAX. A forma como o transpuseram para um "jogo de formação", e especialmente, o fundamento crítico com que fizeram a análise de desempenho no decorrer desse mesmo jogo.

Como se já não estivesse mais do que abismado, a sessão de encerramento foi de um detalhe e perspicácia incríveis. Por outras palavras, foi um distribuir de cachaços ao desempenho das várias equipas. Mas há que reconhecer que foi mais do que merecido. E é isto que na maioria dos casos tem de acontecer no mundo empresarial: haver alguém, que de uma forma lúcida, objectiva e imparcial, veja do lado de fora. E depois, com bom-senso, ironia e provocação saiba dar forte na cabeça, para nos abanar e por a pensar e trabalhar. E estes senhores souberam fazê-lo com uma elegância... "digno de tirar o chapéu"

Rirmo-nos de nós mesmo é do mais saudável que há; e especialmente, quando vemos que caímos no ridículo de fazer aquilo que mais criticamos aos que connosco trabalham. De facto... há coisas fantásticas, não há?! (Ups... onde é que eu há ouvi isto...)

Por isso espero voltar a contar com eles, Sintese Azul, noutros eventos de formação. Recomendo também a todos que trabalham em empresas onde seja possível realizar acções deste tipo (quando o empresário tem pelo menos 2 dedos de testa), que consultem estes senhores (João Prata). Garanto-vos que os resultados vão ser, no mínimo, surpreendentes.

Sérgio

21 novembro 2007

Almost Famous!

Tive a oportunidade de rever este filme no fim de semana passado num canal de televisão (programa de domingo à noite!). Tinha-o visto no cinema quando foi lançado, num daqueles fins de tarde em que fui ao cinema sozinho.

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O filme conta-nos a história de uma banda de rock ‘n roll, que no início da década de 70, nos EUA (e com o rock ‘n roll ao rubro no mundo ocidental), tenta alcançar o estrelato, passando por todas as dificuldades inerentes, incluíndo o ego dos próprios membros que se degladiam entre si pela liderança, mediatismo e super popularidade.

No meio de tudo isto, a vida das fãs que adoram, sofrem e acompanham a banda na tornée, em troca da proximidade e companhia da banda, presença nos palcos, e até no autocarro em que viajavam (nesta caso e como era usual na altura, os músicos eram homens), é também uma parte importante de toda a envolvência do filme. Mas o mais interessante, é que um miúdo de 15 anos consegue chegar ao seu sonho: ser um reporter de rock ‘n roll e escrever um artigo sobre a banda para a mais mediática revista de todos os tempos no que toca a rock n’ roll - a Rolling Stone.

Este é o cenário onde se desenrolam momentos díspares: concertos, viagens, hoteis, fans, músicos famosos, festas, crises da banda, paixões, ilusões e desilusões, empresários e agentes, muita música, e é claro... como não podia deixar de ser: sexo, drogas e rock ‘n roll. Uma breve nota para a mãe deste “reporter” teenager: interpretação fabulosa!

A razão pela qual me lembrei de escrever este post, não foi propriamente pelo filme... mas antes, e apenas, por uma das cenas... a minha favorita: a seguir a uma crise da banda, todos entram no autocarro e seguem viagem; calados... formando um ambiente de cortar à faca. Durante a viagem surge um tema de eleição na aparelhagem do autocarro: Tiny Dancer, do grande Elton John da década de 70. A música serve de reconciliação dos animos, e aos poucos, músicos, fans, “reporter” entoam Tiny Dancer, criando uma atmosfera de crescente harmonia, felicidade e todas aquelas sensações que caracterízam os momentos em que nos sentimos especiais, priviligiados e únicos. É um momento único, com o sol da manhã a invadir o autocarro, forte, amarelo e envolvente. A cor deste momento grandioso vem não só da música, mas também da luz do sol que os preenche, tanto quanto o som único deste tema (um dos meus favoritos) de Elton John.

Se puderem, não deixem de ver!

Sérgio

14 novembro 2007

3 Meses de Mudanças.

Depois da apatia do mês de Agosto, em que o país pára e por muito que tentemos, pouco ou nada conseguimos fazer, os últimos 2 meses têm sido de trabalho duro e quase sem resultados visíveis. Na verdade, não tive férias... fui tendo... dias intervalados pela espera de uma decisão de terceiros e das férias dos meus sócios.

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Esta nova experiência de ser “empresário” tem algumas coisas engraçadas. A verdade é que rapidamente se conclui que Portugal não é um país destinado a quem quer fazer alguma coisa... é sempre mais fácil não fazer, pois os obstáculos vêm de todo o lado e não só de onde, por si só, já são esperados. É que até os nossos supostos parceiros, como os fornecedores, são por vezes os maiores entráves (tive a maior desilusão com o “meu” banco de há muitos anos). E, por vezes, até os nossos amigos não são assim tão empenhados em apoiar-nos.

Por mais estranho ainda que pareça, estes entraves não derrubam o meu optimismo, que é maior agora do que antigamente, altura em que sendo empregado por conta de outrém (durante pouco mais de 8 anos) não corria os riscos a que hoje estou exposto. Apesar disso continua a assustar ver o dinheiro que ganhamos desde sempre, e aquele que nos endividámos, a sair mensalmente sem qualquer retorno, nem expectativa de quando se inverter este fluxo. Às vezes à noite, já na cama, faço contas de quantos meses as minhas reservas aguentarão a este ritmo de despesas e investimentos... por vezes até me arrependo de me ter metido nisto tudo e abdicado de toda a segurança, estabilidade e altoa ordenados que tinha. Mas a vida não se mede pelo conjunto de vezes que se respira, mas antes, pela forma como se respira e suspira! A meu ver é claro... Como tal, ao outro dia de manhã, o optimismo e a força de vontade para empurrar o mundo estão lá outra vez. Há noites também (e são muitas; a maioria aliás), que apesar de me lembrar de chegar à cama, nem me lembro de encostar a cabeça à almofada... e ao outro dia acordo por mim, um pouco antes do despertador tocar, totalmente refeito e com vontade de saltar da cama e fazer-me ao dia (coisa que antigamente só me acontecia ao fim-de-semana!).

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Pelas mais diversas razões e experiências, tenho percebido cada vez mais que as desculpas, além de nada nos servirem, são os nossos maiores obstáculos: tudo o que nos acontece é só e só responsabilidade nossa (de quem há de ser). Até pode haver, por vezes, uma tempestade; mas de resto, colhemos da vida aquilo que semeámos... mais tarde ou mais cedo... E nesse aspecto, a miséria gosta de companhia, pelo que quando somos pessimistas, as desgraças vêm todas até nós. Pelo contrário, quando nos fixamos naquilo que queremos fazer, com determinação e optimismo porque acreditamos em nós, as coisas vão a bom porto; as coisas só não acontecem se nada fizermos para que aconteçam! Entre a nossa vida correr bem ou mal, somos nós que escolhemos... através daquilo em que pensamos. Se pensarmos que vamos falhar, vamos fazer por falhar... e falhamos mesmo. Quando pensamos que vamos conseguir, fixamo-nos em conseguir e só podemos conseguir. É que as nossas melhores características vêm à tona da água quanto mais exigente é o desafio a que nos propomos. Portanto, a escolha é nossa!

Este tempo fantástico também tem ajudado à boa-disposição e ajudou a marcar momentos fantásticos nestes últimos meses (em que pouco tenho escrito... mas estou a fazer um esforço por voltar a escrever mais!). O Sol carrega-me as baterias; é o meu maior vício e necessidade (Estás a ouvir Sol?).

Neste contexto, de Setembro para cá tem havido acontecimentos marcantes...

MOTO GP – AUTÓDROMO DO ESTORIL

Grande Prémio fantástico, especialmente a corrida de MotoGP, cheia de ultrapassagens e momentos imprevisiveis e cheios de adrenalina.

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Pena é que o autódromo continue uma vergonha: ausência de lugares de estacionamento suficientes; acessos precários; necessidade de ir às bilheteiras trocar o bilhete por outro; venda de bilhetes acima das capacidades físicas das bancadas; bancadas sem qualquer conforto; ausência de casas de banho... as barracas que existem nem água têm; ausência de postos de venda de comida e bebidas, de dimensão aceitável e qualidade. Mas claro, tudo se entende, porque o autódromo é muito recente... ainda não houve tempo de o terminar... daí as instalações provisórias... de ano para ano melhora...

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CURSO DE CONDUÇÃO AVANÇADA DE MOTO DO ACTION TEAM

Logo na semana seguinte ao MotoGP voltei ao autódromo, de moto, mas desta vez para andar na pista, em vez de ver os fantásticos pilotos profissionais.

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O curso foi muito bem organizado pelo Action Team. Desta vez, inscrevi-me no módulo 2,e apesar de ter dos andamentos mais lentos do grupo, em nada me arrependi, porque aprendi uma diversidade de técnicas incrível... e ficou a vontade de repetir este módulo para mais aperfeiçoamentos.

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Foi um dia incrível, cheio de adrenalina e emoções fortíssimas e indiscritíveis. Rodei quase 200 kms dentro do autódromo, onde as rectas perdem o interesse e as curvas são desejadas uma a seguir à outra. Custou um bocadito foi fazer 350 kms no dia anterior à noite e acordar às 7 da manhã... e é claro, ao final do dia, fazer mais 350 kms até ao Porto.

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Conheci bastantes pessoas, algumas muito simpáticas e com quem também aprendi bastante sobre guiar depressa, mas com segurança e toda a descontracção para saborear centímetro a centímetro de curva de asfalto, de joelho no chão. Os monitores são um exemplo de simpatia, humildade e disponibilidade. Uma palavra em especial para a Catarina Ferreira, a alma do Action Team, sempre em cima de tudo, para que tudo corresse tão bem quanto possível (Catarina, deixa lá os espanhois que só atrapalham!).

CONCERTO DOS POLICE NO ESTÁDIO NACIONAL

Fui ver os velhinhos e esquecidos Police. Depois do stress de sair do Porto ao final da tarde a correr para chegar a horas, ainda tive margem para fazer face ao engarrafamento à chegada ao Estádio Nacional (que não tem condições de ordem alguma para este tipo de evento).

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O concerto foi surpreendente! Ia sem expectativa alguma e a banda teve um desempenho fabuloso (melhor que há 20 anos atrás!), com uma sonoridade rock fabulosa e arranjos muito bem elaborados. A voz de Sting continua lá, inalterável e igual ao que sempre nos foi dada a conhecer, mesmo ao fim de quase 3 décadas!

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Quer o som, quer o audio-visual estiveram excelentes.

35º ANIVERSÁRIO

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Comemorado sem grande estragos, porque no dia seguinte tinha de acordar às 5 da manhã. Muitos carinhos, telefonemas simpáticos e prendinhas requintadas... obrigado a todos que me fazem sentir uma pessoa um bocadinho especial.

1ª MARATONA DE BTT DA PÓVOA DE VARZIM

Esta foi memorável! Nunca tinha participado numa... Fui desafiado por uma amiga que acabou por não participar... lesão na coluna provocada por treino excessivamente duro, provavelmente... (espero que já estejas recuperada Diana), mas tive de imediato a companhia de um amigo, o “valente” Luís Valente, que se fosse tão valente no BTT como no ténis deixava-me a milhas de distância (felizmente assim dá para acompanhar...).

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Quando decidi começar os treinos apurei que definitivamente a minha bicicleta já não se encontrava em condições... Resolvi utilizar a do meu irmão, e ao fim de trocar algumas peças, ficou 5 estrelas. O problema é que no último treino (o único em ambiente de competição), a bicicleta cedeu... partiu... e obrigou-me a fazer mais de 15 kms numa mudança pré-definida... isto depois de ter partido os carretos e, felizmente, nesse passeio havia alguém capaz de fazer reparações daquela índole. Senão tinha sido mesmo a pé o regresso!

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Com duas bicicletas prontas para a reforma, a muito custo e sentimento, deixei-as à porta de um garegeiro à moda antiga (em Vila Chã), às peças. Sem solução, tive de comprar uma. Perdi a cabeça, e devidamente motivado pelo meu amigo João (pró nestas coisas), comprei-lhe uma superbicicleta! Linda de morrer! Cara que nem um raio...

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Esta foi-me entregue no dia anterior à prova, pelo que lá fui com a máquina em rodagem! Tudo correu na maior e consegui chegar ao fim dos 50 kms. Em melhor estado acabou o Luís, mas mesmo assim dei-me por satisfeito. A prova teve momentos excelentes no meio do mato, mas quanto a mim, teve demasiada estrada para uma prova de BTT.

Agora estou tentado a ir fazer a de Arcos de Valdevez... claro que é só pelo cabrito!

CONCERTO DO DAVID SYLVIAN NO TEATRO CIRCO

Nunca tinha visto David Sylvian ao vivo e desconhecia a sua última formação, os Nine Horses.

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Foi um concerto que primou pela coerência da sua imagem musical. Incrivel a voz dele ao vivo... igual à sonoridade dos discos que conhecemos, mas ainda mais envolvente. Deu para relembrar alguns temas, poucos, e conhecer outros tantos... e valeu bem a pena! Som fantástico!

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Além destes acontecimentos, que são os mais importantes, são os que são cor à vida e os que nos ficam retidos na memória, tenho andado semanalmente a correr entre o Porto e a Beloura para aproveitar ao máximo a formação da Remax, antes de abrir a porta... depois vou ter mais dificuldade em distanciar-me do meu “negócio” de vida. Pelo menos nos primeiros anos... Reconheço algum cansaço que por vezes não me permite disfrutar alguns momentos como gostaria... por exemplo, no outro dia fui a um jantar temático (parolo chic), que nem consegui conviver em condições de tão cansado que estava. Ou ainda uma corrida de kart no Kartódromo de Leça da Palmeira, em que acabei em último lugar (furei à 4ª volta).

Não tem sido mau de todo, porque tenho conseguido estar com alguns amigos que usualmente vejo pouco. Tenho também passeado bastante de moto (Gois, Baiona...), mas nunca é tanto quanto gostaria... Também não tenho usufruído do meu bólide descapotável... precisa de um catalisador, que já encomendei, mas ainda não chegou. Têm me salvado as contas o meu novo carro a gasóleo, que só tem 300.000 kms... uma verdadeira máquina!

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Sérgio

30 outubro 2007

O Culto da Imbecilidade.

Portugal é um país único e inédito em muitas coisas boas. Pena é, que grande parte da população continue a cultivar outras tantas más... só porque são tipicamente “nossas”, “portuguesinhas”.

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A televisão é responsável actualmente por parte desse culto. Como meio de comunicação determinante nos media, parece que a RTP1, SIC e TVI estão especialmente empenhadas, e em conluo, em embrutecer um bocadinho mais, aqueles que por natureza já têm uma forte tendência para o ser. E não são poucos...

Refiro-me a uma saga que começou com o Chuva de Estrelas (programa que nunca percebi se era de emitação ou interpretação, tal a volatilidade do juri) e Big Brother, e tem tido continuidade com a Operação Triunfo, Família Superstar e o outro dos casamentos da TVI, que nem me lembro agora do nome...

Nestes programas enaltece-se a imbecilidade e o “grunhismo”, visto que os herois são os que nada fazem com mérito... os coitadinhos! Não posso conceber que se dê tempo de antena a quem nada de bom tem para ensinar, melhorar a cultura ou a qualidade de vida dos tele-espectadores. O que se aprende a ver um Big Brother? Ou os Acorrentados? Piada?!... Do pouco que vi, só me ri dos responsáveis pelos programas: “Como é que alguém põe no ar isto?! Ahahahahah!!!”.

Quantos aos outros programas de suposta índole musical, o meu desagrado é enorme (sim, porque em relação aos outros o sentimento é mesmo de indiferença...). Realmente custa-me aceitar que num país cheio de excelentes músicos, que estudam, aprendem, compõem música e escrevem letras (originais!), se invista tanto naqueles que se limitam a tentar imitar artistas de suposto e questionável sucesso em matéria de desempenho musical. Pior: dá-se inclusivamente, tempo de antena e em directo, àqueles que o júri do programa eliminou por considerar inaptos... por serem medíocres! E arrogantes, porque não têm a hulmildade de aceitar uma opinião avalizada; nem o bom senso de algum dia ouvirem as suas “escabrosas” interpretações. Ou seja, além de burros são surdos! Como é que permitem que alguém que canta tão mal, actue num programa de televisão? Para massificar a mediocridade?! Porque investem tantos recursos em pessoas sem qualquer talento criativo ou musical, e que apenas pretendem “imitar”? E não me venham falar em proporcionar sonhos a quem, declaradamente, não tem capacidades... Aceitar as nossas incapacidades chama-se crescer e os programas de televisão não podem ser exclusivamente dedicados a crianças. Especialmente a crianças grandes...

Revolta-me que se premeie os que não têm talento, os que têm horizonte curto, em vez de se investir, incentivar e reconhecer o mérito dos que são empreendedores, originais, criativos e realmente têm talento; ou sejam, os que acrescentam valor ao país. É assim no panoráma músical e é a razão porque tão dificilmente os artistas portugueses conseguem chegar à ribalta internacional: porque ninguém investe neles; e são poucos, porque não se incentiva a atitude empreendedora e vencedora.

É assim na música e em tudo. Premeia-se o funcionário público que não se quer ver reconhecido pelo seu desempenho, mas sim pelos seus direitos adquiridos (sabe-se lá a fazer o quê!). O empreendedorismo empresarial e a criação de riqueza são mal vistos... a riqueza é a origem de todos os males; Portugal continua iluminado (ainda) por uma luz vermelha comunista, apesar do 25 de Abril ter acontecido há 33 anos. Porque não queremos um Portugal desenvolvido e em crescimento; não, queremos continuar pequeninos e medíocres... para podermos ter pena de nós mesmos e continuarmos a homenagear a nossa incapacidade, por exemplo, em programas de televisão. E assim também podemos continuar a culpar os políticos “...que só estão lá para se governarem a eles mesmos; sim, porque são todos iguais!”.

No outro dia falava com uma amiga que queria mudar de casa. Segundo ela, queria mudar, porque aquele prédio “é um prédio de ricos” e ninguém contesta as obras do condomínio. Obviamente, o problema estava nos ricos e não na necessidade de manter o prédio em condições apresentáveis...

Na semana passada, ouvi também muita gente queixar-se do bom tempo... era preciso vir chuva e frio, para ficarmos fechados em casa a molestarmo-nos contra o mau tempo. O bom tempo traz boa disposição e não havia nada de momento para culpar... Era preciso arranjar uma desgraça qualquer... sermos felizes é que nunca! Isso até seria pecado... e não haveria desculpa para nada se fazer.

Normalmente não gostamos de espanhois... mas podíamos por os olhos neles: na forma como defendem a bandeira; como dão preferência às coisas espanholas... que na maioria dos casos até ficam aquém das portuguesas (Espanha é um país que privilegia o preço em deteor da qualidade). Mas premeiam os que criam, os empreendedores, os vencedores... não os perdedores ou os que ficam em 2.º lugar, ou os que quase conseguiam se não fosse... o tempo, o árbitro, o azar...

É tudo uma questão de mentalidade e de vontade de fazer coisas válidas.

Não gosto de criticar; prefiro largamente falar do que de bom existe. Mas mesmo os optimistas são prejudicados por esta atmosfera. Porque são empreendedores sem que ninguém os ajude; pelo contrário, têm de lutar contra todos aqueles para quem nunca vale a pena fazer nada porque “...isto está tudo feito de uma maneira que um gajo está lixado!”. Experimentem procurar no mercado de trabalho pessoas com vontade de trabalhar, criar e inovar! Experimentem! Mas não vos aconselho a começarem pelos desempregados... e esqueçam os funcionários públicos e afins!

E voltando à televisão, sinto-me lesado. Porque é que se quero ver um filme, um programa musical, de desporto (não futebol), um documentário sobre um tema interessante, tenho de esperar que acabem todas as telenovelas, programas da treta e outros, para que lá para a uma da manhã, finalmente, no meio de 5 intervalos para anúncios, consiga ver o pretendido. Para os responsáveis de programação dos canais, cultura deve ser igual a insónias... ou igual a videotape...

Seguramente as desgraças atraiem desgraças... e por este andar nunca sairemos da cauda da Europa para lado nenhum. Mas pior do que isso, só mesmo condenar o sucesso e enaltecer a imbecilidade. Há que entender que tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa: o que recebemos é o reflexo do que dámos... e não de entidades sobrenaturais, ou da sorte e do azar.

Sérgio

11 outubro 2007

Conversas Soltas II.

Ele andava a passear no jardim do hotel sozinho; pensava nas mais diversas coisas da vida, enquanto bebia o seu JB com cola. Aquele passeio era uma introspecção, daquelas que fazemos em instantes de isolamento a meio de uma festa com centenas de pessoas.

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Quando chegou à zona da piscina, viu-a a ela no meio de muitas pessoas, muitas delas conhecidas. Houve algum magnestismo fora do comum. Já se conheciam, mas naquele momento, ela atraiu o seu olhar de forma diferente... nunca tinha sentido um olhar tão absorvedor.

Dirigiu-se até ela e começou a conversar com os presentes; conversaram animadamente mais de uma hora, até que as restantes pessoas começaram a abandonar o grupo... Mas eles os dois continuram... como que presos por uma ligação entre os seus olhares.

Deitaram-se na relva fresca; a noite estava quente... e continuaram a falar sobre os dois... presos por um olhar directo e interior. Falaram bastante de si mesmos e da vida de ambos num passado recente... e o olhar prendia-os. Ele pegou na mão dela e a conversa tornou-se mais íntima... e o olhar mais preso, mais profundo.

Ali ficaram mais de uma hora; conversaram, sorriram, olharam o céu e as estrelas, disfrutaram do ambiente magnífico da piscina e dos jardins do hotel, numa noite quente.

Ele estava fascinado... havia conhecido uma pessoa nova! Uma pessoa nova dentro de outra que já conhecia. Ela era muito mais bonita no seu intimo, do que a mulher deslumbrante que exteriormente exibia. Ele estava seduzido, estarrecido e apaixonado. O tacto da mão dela era absorvedor; tanto quanto o olhar... não lhe apetecia largar aquela mão nunca mais; tal como aquele olhar.

De repente ela bocejou e referiu que estava cheia de sono; estava cansada, pois já na noite anterior havia-se deitado muito tarde. Levantaram-se da relva refrescante atordoados... sorriram, compararam alturas e despediram-se com dois beijos.

Ele dirigiu-se para o quarto, encantado, surpreendido, mas principalmente, apaixonado.

Voltaram a encontrar-se nos dias seguintes. O olhar dele mantinha-se... mas sem reflexo no dela. Cruzaram-se várias vezes, mas o reflexo no olhar dela apagou-se... ele era quase invisível para ela.

O tempo passa... ele continua apaixonado e à procura daquela pessoa, daquele olhar que teve o privilégio de conhecer naquela noite. Dela... nada se sabe... tornou-se invisível provavelmente.

Ele interroga-se diáriamente: o que terá acontecido àquela pessoa? O que terá acontecido naquela noite quente? O que lhe aconteceu a ele... não entende...

Sérgio

P.S.: Texto escrito em Maio de 1997.

21 setembro 2007

Amiguinho... vai passear...

Sempre defendi Scolari perante tudo e todos. Quer se goste, quer não, nunca Portugal ascendeu a tão alto patamar futebolístico, portanto, estou-me nas tintas para se ele é treinador de futebol ou psicólogo... O que não suporte é a mania do “quase”... quase conseguíamos...

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Parece-me, no entanto, que depois deste incidente com a Sérvia, o único caminho possível é o da demissão... é claro que é apenas a minha maneira de ver as coisas, e muitas haverá, mais ou igualmente válidas.

Não é pelo acto de agressão em si... todos infelizmente temos momentos maus. É pela cobardia de se desculpar atrás do Quaresma, que estava lá impávido e sereno, e nem se apercebeu do que estava a acontecer.

Com que moral este treinador disciplinará os seus jogadores para um comportamento desportivo em campo, evitando conflitos e agressões (já para não falar nas típicas manhas de se atirarem para o chão por tudo e por nada, mesmo quando a possibilidade de golo é iminente), em que Portugal tão bem conceituado está?!

Ainda por cima, este nosso amigo tem cá uma lata, que lhe chega para classificar a sanção da UEFA como “excessiva”!!!

Já se sabe que a UEFA (e os franceses) não “gosta” especialmente da Selecção Portuguesa (pelos motivos já referidos). O que não me parece é que se consiga alguma credibilidade com atitudes destas! A UEFA é liderada por uma cambada de panacas da Europa Central, só por sí tão retrógados, mentecaptos e atrasados mentais. Até o próprio porta-voz foi capaz de mencionar a sanção monetária do Scolari em Francos... Há quantos anos arrancou a zona Euro?

Esta demissão do Mourinho caiu mesmo como uma luva! Este sim é o seleccionador ideial para Portugal e capaz de colocar o nosso país no nível de credibilidade que merecemos!

Sérgio

03 setembro 2007

Conversas Soltas I

Conversa entre dois amigos à noite, num bar ao ar livre.

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ELE: Então, andas mais animada com a vida?
ELA: ...sim ando... aos poucos acabamos por nos conformar e vemos que afinal, temos muito mais do que achamos que temos, ou desejamos. A vida mostra-nos de formas diferentes, que grande parte das coisas que queremos, já as temos... só não lhes dámos valor, porque estamos muito preocupados em ter cada vez mais... e achamos que o que os outros têm é que é bom, melhor do que o que temos... do tipo... “eu quero igual ao meu vizinho” e lá estamos a desprezar novamente o que temos.
ELE: O teu lado racional faz todo o sentido... mas aplicado aos sentimentos e à inexplicabilidade de alguns, acaba por perder o sentido...
ELA: Sabes... muito honestamente, acho que queremos o impossível. Quase uma miscelânia de pessoas... Se calhar o homem que tanto amo e tão boa companhia me faz, e com o qual me vejo a partilhar a minha vida até ao final dos meus dias, não é o amante na cama que mais me luxuria... mas que posso fazer?... A verdade é que passo mais tempo fora do que dentro da cama... eheheh!...
ELE: Ehehehhe!
ELA: ...ai, ai... De facto, é impossível termos tudo o que queremos, especialmente quando se tratam das características das pessoas que partilham o nosso coração.
ELE: Sabes... às vezes acho que é mais do que isso, e que não bastava que essa pessoa fosse tudo aquilo que mais desejamos; tería ainda de ter o dom de nos transformar em tudo aquilo que gostaríamos de ser! Também por isso acredito que tenhas razão... e eu próprio também alimento uma relação por quem nutro algo especial... um misto de um sentimento muito especial com admiração, que torna muito agradável e desejável a companhia dessa pessoa. Que cria aquela cumplicidade a dois... o espírito de equipa... a melhor amiga, a melhor companhia... no fundo, a cara metade!
ELA: Então onde está o senão?...
ELE: O senão está naquilo que por vezes também sentes. Onde está a paixão? Não há lugar para a irracionalidade?! Não tens saudade daquele sentimento indomável, que inexplicávelmente te atrai até alguém, cujo corpo te magnetiza e te excita imediatamente?! Não tens saudades de sentir o incontrolavel?! De fazer loucuras... tipo sair de casa às 2 da manhãa a arder de vontade, ter sexo a noite toda e na manhã seguinte enfrentar um dia de trabalho?... São experiências que te marcam com níveis de felicidade e adrenalina difíceis de igualar! ...e impossíveis de manter... digo eu...
ELA: Às vezes acho que esse turbilhão de sentimentos descontrolados não é saudável, nem traz felicidade... é quase uma ansiedade de luta contra um vazio. Como se lutasses pela atenção de alguém que nunca vais ter... Não te parece?! Reconheces que é altamente desgastante?
ELE: Entendo-te... mas que dá cor à vida dá! É a chamada “foda do século”!
ELA: Ahahahah! Se é! E que cor dá... Ahahahah!
ELE: Mas a verdade é que também seria impossível viver sempre assim... inconciliável com o dia-a-dia... com a vida profissional, por exemplo!
ELA: Claro! Mas é muito bom sentir que alguém nos deseja e quer a nossa companhia, porque mais ninguém consegue, ainda que momentaneamente, ser melhor companhia, ser mais desejável. É um desafio que tem de se manter no dia-a-dia de uma relação.
ELE: ...nem imaginas o quanto me bato por isso... por não haver rotina nos sentimentos; é necessário ir contra a acomodação de sentimentos e companhias. A pessoa que partilha a maioria do nosso tempo tem de ser a mais desejada.
ELA: Sem dúvida... Antigamente o casamento era um posto e ponto final. Hoje somos muito mais exigentes... até demais! Mas a felicidade assim o obriga... acho eu! Parece-me positivo que assim o seja, apesar da enorme contrariedade que é viver com alguém a tempo inteiro e suportarmos os defeitos uns dos outros: o mau acordar, o mau hálito, o aspecto “desgrunhado” com que acordamos, o “roncar” durante a noite... eheheheh!
ELE: Ehehehehh! A tampa da sanita! Ehehehhe! Só mesmo tu!
ELA: É verdade! Eheheh!
ELE: Eu sei que é! Ehehhe! Mas a forma como o expressas é fantástica!
ELA: O que te estava a dizer é que o nosso inconformismo com alguns aspectos da outra pessoa, acaba por ser positivo. A meu ver! Pomos pressão na outra pessoa, para que esta se torne melhor. Eu gosto de sentir essa pressão e de ter de lutar para satisfazer o homem com quem vivo.
ELE: Digo-te mais... quando assim não é, a relação perde o encanto. Mas também é apenas a minha opinião... e acredita que para a maioria das pessoas, a coisa é exactamente ao contrário: há que conformar e habituar à forma de ser de cada um. Quando descrevo a forma como vejo a dinâmica de um relacionamento, chamam-me idealista e utópico!
ELA: Ehehehe! E olha que somos um bocadinho...
ELE: Tanto quanto exigentes... e ambiciosos! Ehehehe!
ELA: E irreverentes! Ahahahahah!
ELE: Ehehe! Bem, nós os dois juntos havia de ser lindo! Ehehe!
ELA: Havia, havia... mas não é por isso que perco a vontade de ir para a cama contigo! Ahahahahah!
ELE: Ehehehe! Vai gozar com outro, que a ti já te conheço de gingeira! Eheheh!
ELA: Ah!... Sabes, acredito que de facto, os opostos atraiem-se, porque na verdade, complementam-se.
ELE: Sem dúvida! Até porque duas pessoas que estejam sempre de acordo, partilhem sempre da mesma opinião, tenham sempre as mesmas preferências, escolhas e gostos... deve ser um tédio! Ehehhe!
ELA: Eheheh! Grande seca! Ehehhe!
ELE: Acima de tudo, acho que se perdia o melhor da relação: a evolução que o confronto implica.
ELA: Pois... o problema é que na maioria dos casos, o confronto leva à separação... Repara que a maioria dos casais que sobrevivem, são mesmo esses que acabaste de descrever com “uma vida de tédio”.
ELE: Aí é que está o desafio... voltamos a tentar controlar o incontrolável... a tentar manter o instável... a tentar dominar, diáriamente, o indomável... senão, onde está a pica da relação?! Se nos dermos os dois como infinitamente satisfeitos um com o outro, nenhum dos dois vai fazer esforço algum para continuar a encantar o outro... Aí não será o confronto, mas a rotina, que irá destruir a relação.
ELA: Eu sei que tens razão... Mas é mais fácil aceitares viver com uma pessoa que te diz amém a tudo, do que com outra que sabes que constantemente te vai confrontar com uma forma de ser diferente da tua! Assusta! É um tanto irracional... Eu sei que nem tudo é óbvio; e neste caso, seguramente, o caminho certo não é o da auto-estrada, mas sim o da estrada de montanha, cheia de curvas cegas, altos e baixos, e desvios sem tabulentas a indicarem-te o caminho...
ELE: Pois... entre um mar sereno e um mar revolto, todos escolhemos o primeiro para um bom dia de praia... Mas quem escolhe o mar revolto diverte-se muito mais, apesar de sair muito mais cansado... e até arriscar-se a não sair... Não é assim surfista?!
ELA: É assim surfista!
ELE: Sabes, apesar disto tudo... há um medo que me assombra... Envolvo-me muito com as pessoas e a última coisa que quero é voltar a separar-me... A pior coisa que há para mim, é terminar um relação... Prefiro levar com os pés e sofrer como um cão abandonado, do que fazer sofrer alguém, ainda por cima de quem gosto tanto... Sim, porque não pela relação ter terminado que deixo de gostar! E isto é contraditório com a minha maneira de ser...
ELA: Não penses nisso... acredita que te entendo bem, como entende qualquer pessoa de bom senso e que está de boa fé. Deixa a vida correr inconformada...

Sérgio

P.S.: texto escrito em Novembro de 1997. Fotografia do Capítulo V na Praia da Oura (www.portugalnight.com).

27 agosto 2007

These Are The Blues!

Um dia destes em Julho, ia para casa ao fim do dia, quando resolvi passar pela Antena 1 (que tenho sempre memorizada nos rádios dos meus carros), e fui surpreendido com um programa, quase em exclusivo, sobre Ella Fitzgerald e o seu magnífico álbum “These are the blues”, que até aquele momento desconhecia.

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Fiquei imediatamente encantado! O som simples, mas de personalidade vincada dos poucos instrumentos que acompanham aquela voz divina, sendo estes dominados pela presença do magnífico Hammond (orgão característico de jazz, cujo som é peculiar pela revibração que gera um som capaz de “girar” em torno dos nossos ouvidos; trata-se de um orgão mecânico alemão, com altifalantes mecãnicos também, ao contrário dos habituais orgãos electrónicos japoneses e italianos; ouvir um orgão destes ao vivo é uma experiência única).

A bateria e o contrabaixo são igualmente elogiáveis, mas sem o mesmo poder de encanto. A voz e a expressividade de Ella tornam este disco algo de extraordinário, que leva a considera-lo imediatamente no TOP 10 da minha colecção. A simplicidade das letras, as melodias e as variações extremas que só aquela voz nos proporciona, fecham um quadro sonoro memorável de uma época com a qual, tanto, o nosso imaginário é capaz de sonhar. A titulo de exemplo ...if you don't like my peaches, why do you shake my tree?... Agora, por favor, sejam perspicazes e nada de interpretações literais!

Escusado será dizer que depois deste impacto incrível, liguei para a minha discoteca preferida (Jo-Jo’s, agora CD-GO, em Cedofeita) e encomendei um exemplar.
Tem sido dos títulos que mais tenho ouvido este Verão e que mais me encantam; mas perfeito, perfeito... era se o tivesse conseguido em vinil!

Sérgio

23 agosto 2007

Rentrée.

Estes últimos 8 meses foram de grande agitação... Na verdade, foram uma sucessão de acontecimentos imprevistos, que alteraram e transtornaram de forma descontrolada a minha vida.

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(imagem do Rio Tâmega em Vila Caiz)

Apostei numa oportunidade profissional que se revelou desastrosa, mas como tudo tem um lado bom e um lado mau... há que olhar para o bom! Mas sobre isso falemos mais à frente!

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(acampamento na Casa da Flor dos magníficos amigos Luís e Helena)

De facto, consegui uma oportunidade para me livrar do meu antigo emprego de 8 anos, que apesar de pagar muito bem, embrutecia-me de dia para dia. A Agência de Inovação, com raras excepções, está cheia de pessoas que não têm vontade de trabalhar nem de resolver os assuntos para os quais são pagos. Não, preferem o politicamente correcto e o chutar para outro... e entretanto, nada se faz. Refiro isto, porque soube há uma semana que a minha sucessora também de demitiu... encheu o saco!

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(vista para o rio do acampamento)

A empresa de consultoria para onde fui trabalhar, nasceu de uma ideia fantástica de um espanhol bastante inteligente. Pena que esse mesmo espanhol se tenha vindo a revelar tanto vigarista como incompetente... Assim sendo, tive de arranjar uma alternativa, porque a PLAN25 tem os dias contados. Despedi-me em Maio e saí no final de Julho (os meus colegas também já estão a ver alternativas).

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(na Casa da Flor há sempre cãezinhos fantásticos)

O lado positivo disto tudo é que apreendi bastante sobre aspectos comerciais, técnicas de formação e consultoria, e especialmente, imobiliária. Daqui consegui recolher know-how para enveredar por uma opção empresarial! E até consegui que 2 dos meus clientes fossem meus sócios. Mais dificil foi sair a bem, porque enquanto fornecedor de uma rede, o Master só me aceitaria como franchisado, se o meu chefe aceitasse a minha saída. E assim foi; consegui negociar com os dois e ter luz verde para abrir a minha empresa e respectivo contrato de franchising.

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(numa passagem pelo mecânico reencontrei a minha antiga VFR, com a qual tive um acidente; o idiota que a comprou arranjada, e linda como nunca, desfigurou-a...)

Portanto, meus amigos, começou agora a minha carreira de empresário, que se espera de sucesso. Vou abrir um franchising da REMAX em Arcozelo (Gaia Sul).

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(tenho andado mais, agora, com a Scarlet... até porque o MX-5 avariou... espero de futuro voltar a andar mais com ela... desde Novembro ainda só fiz uns miseros 6.000 kms)

Espero, além do sucesso, conseguir uma qualidade de vida melhor. Sempre defendi que a produtividade permite obter bons resultados, libertando-nos mais tempo para outras actividades: é esse o meu foco enquanto empresário.

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(já vendi o meu super-maquinão... até já tenho saudades dele... engraçado que quando começou a aventura da PLAN25 - e foi para isso que o comprei - associava-lhe má sorte, talvez pela gasolina que gastava... hoje, 8 meses e 40.000kms depois, se o dinheiro não me fizesse falta, jamais o venderia)

Por essa razão, não tive propriamente férias... andei por aqui, meio em férias, meio em trabalho. Ainda assim fui a Vila Cais (duas vezes e na primeira fizemos uma acampamento com chuva e tudo!) Macedo de Cavaleiros; Marinha Grande e Montijo; Lousado. Consegui rever alguns bons amigos (Mário e Cristina) e ainda algumas pessoas do Motonline (finalmente conheci o RamosP!). Tive alguns dias de descanso... aliás ainda estou a ter e estou a passa-los em Vila Chã (o meu refúgio). Pena é que o Verão desta ano tem sido tão franquinho... há 7 anos que não tínhamos nortadas... Infelizmente, estou bastante triste com a separação de 2 pessoas de quem gosto muito... e não me consigo alhear disso.

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(Mindelo)

O pior que tiveram estes meses foi a falta de tempo causada pela exigencia profissional, e príncipalmente, a desorganização da empresa. A família ficou penalizada (até os meus sobrinhos pequeninos tiveram saudades minhas), os amigos, as minhas cadelitas, a blogosfera, os meus hobbies... e até a minha saúde. Estou cansado e mais gordo... uns bons 5 quilitos!

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(Vila Chã)

Há que recuperar... desporto para recuperar a forma física (Viet Vo Dao para revitalizar a mente); dedicação à família e amigos para compensar o afastamento (nestes 8 meses até a namorada ficou privada do meu mau feitio!); tempo para relaxar e dedicar-me aos meus hobbies, etc.

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(a fantástica Casa do Meio, Lousado)

Por isso também, já estive a reformular o blog e contem com muitos posts!

Sérgio