31 dezembro 2007

Fim de Ano!

Estamos no final de 2007, ano que muitas mudanças me trouxe... e para melhor!

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Despeço-me de 2007 com uma nova aventura. Participei pela primeira vez numa prova de atletismo. É verdade! Aos 35 anos, participei na XIV Corrida de S. Silvestre do Porto. Isto só dá para rir, mesmo... Para já ainda não tenho fotografias, mas ando à procura delas para depois colocar por aqui.

Foi uma aventura! A segunda deste género em que me meto depois do meu 35.ª aniversário (participar na 1.ª Maratona de BTT da Póvoa de Varzim - 50 kms). E sabem que mais?! Foi uma grande curte! Há muito que o queria fazer e este ano fui espicaçado por uns amigos... era daquelas coisas que quando via na televisão, pensava, isto deve ser uma trip... enquanto toda a gente dizia "...olha, lá estão aqueles malucos; ...o quê?!... deves é ser doido!"

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Estou longe de estar na minha melhor forma (há muitos anos! eheheh!), mas lá fui! Arranquei rápido demais e cheguei ao cimo de Sá da Bandeira muito ofegante. Enquanto um dos meus amigos optou por um ritmo mais defensivo, o outro resolveu ganhar velocidade e eu mantive-me, até encontrar um grupo da EDP, que animou a prova com gorros de renas e Pai Natal. E é a eles que devo ter acabado a corrida, especialmente com o tempo de 54 minutos e 30 segundos. O ritmo deles era demasiado alto para mim, mas eram tão divertidos que se descolasse deles ter-me-ia deixado ir abaixo... especialmente na segunda volta, quando voltamos a subir Sá da Bandeira e St.ª Catarina até ao Marquês. Apanhei-os ao cima de St.ª Catarina na primeira volta e com eles me mantive até ao fim; e fartei-me de rir! É que especialmente uma das miúdas, durante a corrida de quase uma hora, não parou de provocar a assistência da prova, pedindo aplausos ("...e quem bate palmas é tripeeeeirooooo!"), ou simplesmente perguntando a quem passava sozinho "...'tá tudo colega?! Então?!"; ou ainda, "Olha a oonnnddaaaaa!" e todos acenávamos! Era uma miúda novinha, de aproximadamente 1,60m, loira, com um gorro de Pai Natal, muito bem disposta e de voz meia rouca, mas que se fazia ouvir bem entre a multidão. Especialmente na segunda subida, estive próximo de explodir, ou pelo menos parar a meio, mas sabia que se deixasse aquele grupo fugir a prova nunca mais teria piada... então lá fui... prova de que com um sorriso tudo é mais fácil, sorri bastante e terminei a prova com um ritmo que sozinho jamais teria aguentado. Agora, aquela miúda tinha cá um fôlego!... No fim tentei agradecer-lhe, mas o grupo entrou para a zona VIP, onde eu não podia entrar... Deviam ser animadores da prova...

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Pensei que fosse mais duro... senti muitas dores de costas na 1.ª subida, mas defendi-me com um ritmo lento; na 1.ª passagem pela Av. dos Aliados parecia novo, por breve momentos no entanto, porque na 2.ª subida faltou-me pulmões... Ou então, foi mesmo o ánimo a miúda loira que facilitou a tarefa de percorrer 10 kms! No fim da prova, os tendões de Aquiles (que são o meu verdadeiro calcanhar de Aquiles) doiam-me bastante... já estou a ver o ortopedista e a fisioterapeuta com as mãos na cabeça a desesperarem!

O 2008 está aí a chegar e com ele vêm as grandes expectativas, esperanças e promessas que todos os anos depositamos no Ano Novo. Nem que seja por isso, por fazermos alguma introspecção e tentarmos melhorar o que somos, já vale a pena comemorarmos a passagem de ano desta forma. Pessoalmente, gosto de comemorar de uma forma mais intimista... em casa (não necessariamente a minha, mas pode ser) e com pessoas próximas, não muitas... Tenho alguma alergia aos dias em que, forçosamente, tenho de me divertir... só porque é dia de festa. Trabalhava de bom grado se houvesse necessidade! Divirto-me muito mais quando tudo é inesperado e natural. Já tentei discotecas e bares, idas a Espanha, e festas particulares de pessoas que não conhecia... sem grande sucesso. Por outro lado, houve passagens de ano em minha casa memoráveis!

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Em relação a 2008, vai ser para mim um ano de "...ou vai, ou racha!". O desafio é muito alto... mas eu gosto de desafios... acredito que é nas dificuldade que o melhor de nós (se é que o temos!) vêm ao de cima. Mas acho que começo bem... muito mais feliz do que qualquer outro ano!

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Bem... este foi o texto que me apeteceu escrever... se vos pareceu estranho, a culpa foi da inspiração: o som do magnifico gira-discos que já roda há mais de uma semana sem parar, e por isso, está com um desempenho incrível, e do não menos fantástico "The Dark Side of the Moon" dos Pink Floyd, que data de 1973. As fotografias um tanto abstractas são a forma como vejo os "Anos Novos": abstractos e tranquilos. Especialmente o dia de Ano Novo (este ano vou passear de moto... o mar não vai dar para fazer umas ondas...).

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!

Sérgio

P.S.: só a primeira fotografia é que fui eu que tirei... as outras são do windows!


Eclipse (The Dark Side of the Moon - Pink Floyd, 1973)

All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel.

All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.

All that you give
All that you deal
All that you buy, beg, borrow or steal.

All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.

All that you eat
And everyone you meet
All that you slight
And everyone you fight.

All that is now
All that is gone
All that's to come
and everything under the sun is in tune
but the sun is eclipsed by the moon.

"There is no dark side of the moon really. Matter of fact it's all dark." (Roger Waters)

25 dezembro 2007

HO HO HOU!!!

Este ano não quero falar sobre a forma como a cada ano que passa, mais e mais comercialmente comemoramos o Natal... já chegou o post do ano passado... ou de há dois anos...


Admito que não estando totalmente de acordo, ainda não encontrei uma forma mais interessante de o fazer; mesmo sendo ateu...

A verdade é que adoro esta altura do ano; acho incrível o ambiente que se cria e vive nas ruas e nas pessoas. Pelo menos durante alguns dias, as pessoas mostram-se um tanto diferentes e melhores: mais amigas; mais carinhosas; mais sensíveis; mais sinceras e menos interesseiras.

Dá-me um gozo imenso dar prendas; e adoro andar a distribuí-las "armado" em Pai Natal. Até porque na véspera costuma estar um sol excepcional (e este ano não foi excepção). De carro ou de moto, é um passeio a não perder!

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O telefone não se cala... esta parte dispensava bem... Todos os que me conhecem sabem que não gosto de falar ao telefone (prefiro de longe estar pessoalmente com quem gosto). Os sms são uma boa alternativa; recebi e respondi a dezenas. Algumas trocas de mensagens foram mesmo muito engraçadas na noite de Natal! Pena foi que no dia seguinte esperava eu "Sol" e estava a chover...

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Passo habitualmente o Natal em casa dos meus Pais. Cá vêm ter os meus tios, avós, irmão, cunhada e sobrinhos, entre outros, que nem sempre com a regularidade desejada nos dão o prazer da presença deles. Isto é claro, para além das visitas dos amigos, em que nos vamos cruzando apressadamente ao longo do dia 24 (e às vezes 25), nas casas uns dos outros.

Posso dizer-vos que cá em casa isto é o máximo; é de tal forma, que de vez em quando tenho necessidade de me isolar por uns minutos... fico cansado de dar atenção, de ouvir, de ver... etc. Nem quero imaginar o cansaço da minha mãe, que além de tudo o que todos fazemos, trabalha na cozinha dois a três dias para preparar um delicioso jantar de Consoada e um fabulástico almoço de Natal. Mil e um doces de perder a cabeça nestes dois dias; e um perú maravilhoso ao almoço.

Cá em casa também, esta é a altura privilegiada para desempoeirar o bilhar. Portanto, convívio garantido! Incrível é o magnetismo que uma mesa com umas bolas cria nos miudos pequenos... querem à força jogar, mesmo sem chegar à mesa.

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Mesmo sem a visão religiosa, a verdade é que o Natal serve para mostrarmos um bocadinho mais uns aos outros, o quanto nos apreciamos e valorizamos. E isto é motivo mais do que suficiente para comemorarmos, gastarmos rios de dinheiro em lembranças, andarmos stressados nas compras e no trânsito natalício, tão charmosamente acompanhados pelas luzes e enfeites das cidades (Porto e Matosinhos, parabéns!).

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Este Natal está a ser excelente! Refiro-me a todo o mês Natalício. Os poucos jantares e almoços a que fui foram divinais; a boa companhia esteve em destaque. Tive ainda o privilégio de ir ver a Carmen no Pavilhão Atlântico (simplesmente fabuloso; aconselho a todos a pelo menos uma vez na vida assistirem a uma ópera; único!).

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Para ter sido 5 estrelas, dispensava-se um pequeno incidente com uma das minhas cadelas, que quase atropelei dentro de casa... tive mesmo muita sorte (e ela também); não consegui fazer umas ondas, embora tenha chegado a ir a Espinho para dar um abraço ao Pedro, o que também foi pena; e também muito interessante, teria sido um Natal com "Sol"... mas mesmo assim, memorável!

Sérgio

20 dezembro 2007

2.º Aniversário.

Faz 2 anos que criei o Carmoblog... quer dizer... faz um bocadito mais. Foi criado em Setembro; o contador é que foi posto em Dezembro. Foi uma espécie de estágio...

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Espantoso é em 2 anos ter tido mais de 36.000 visitas (mais de 1.500 visitas/mês ou 50/dia). Nunca esperei uma coisa destas... Não é isto que me motiva a escrever, mas não deixa de ser espantoso.

Gosto de escrever aqui, porque me descontrai... e porque o blog para mim é uma espécie de livro e diário... uma mistura! Mas também é um canto de privacidade q.b.; o "mediatismo" não é a minha ambição, muito menos intenção.

O número espanta-me mais, porque devido às minhas mudanças profissionais em Dezembro de 2006, deixei de escrever diariamente, sendo agora a média mais semanal. Também acho que os textos perderam qualidade. Neste segundo ano foram muito mais futeis e banais; perderam conteúdo, perderam interesse.

Vamos ver se no 3.º ano consigo valorizar o site. Aqui fica o desafio...

Acima de tudo, gostaria de agradecer a todos os que por aqui passam, especialmente, aos que deixam comentários.

Sérgio

11 dezembro 2007

Aquelas Pequenas Coisas que Fazem a Diferença...

...entre um dia normal, ou menos bom, e um memorável.

O dia de hoje podia ter sido igual aos outros, o que já não era mau... mas pelo menos eu, quero sempre mais e melhor.

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Entre 30.000 coisas para fazer, começamos o dia sempre sem saber minimamente como ele vai correr, e muito menos acabar. Começou mal logo de manhã com a placa 3G a não funcionar... e a meio da tarde novamente. Entretanto, os bancos conseguem ser tão maus ou piores que a função pública... quem acha que a banca em Portugal funciona bem, foi alvo de publicidade enganosa...

Foi um dia sempre a correr, verdade. Mesmo agora, estou a escrever para descontrair um bocadinho, porque ainda faltam pelo menos, umas 10.000 das 30.000 de hoje de manhã. Mas com uma subtil diferença... como tinha que ir a muitos sitios, levar documentos, andar no meio do trânsito, e estava um dia lindo de morrer, resolvi fazer isto tudo de moto!

Além do enorme prazer que me deu; além de ter chegado a casa ainda nem 18h00 eram, e de ter vindo almoçar a casa calmamente; permitiu-me manter um sorriso inabalável (apesar das inúmeras chatices e contrariedades que tive).

De facto, há pequenas coisas que podemos alterar no nosso dia e que valem ouro para o nosso bem estar...

Sérgio

P.S.: pode ser que esteja na forja uma grande surpresa...

10 dezembro 2007

Fingertips ao vivo no Casino de Lisboa.

Numa breve passagem por Lisboa para mais uma formação (sim, porque até para fazer formação é preciso ir a Lisboa... o pessoal do Norte já sabe tudo, não se inscreve e as acções de formação são canceladas...), dei um salto ao Casino de Lisboa, onde tive oportunidade de ver ao vivo os Fingertips, que há muito que queria ver.

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Não deixa de ser curioso que há um ano atrás, estava eu em Lisboa sozinho, a começar uma nova fase da minha vida, em virtude de um emprego novo. Já lá vai um ano... despedi-me em Maio, só consegui sair em Julho, e em boa hora, porque agora era obrigado a sair! A empresa foi ao charco... Passado um ano estou a começar tudo outra vez, mas desta vez uma empresa minha! Esta vai ter de ser um sucesso.

A cidade de Lisboa cada vez me surpreende mais: de facto, há movimento e agitação 360 dias por ano. A cidade está cada vez mais bonita e interessante. E as pessoas são como as do Porto... há muitas detestáveis; há algumas excelentes! Nem vos falo é da plateia do concerto dos Fingertips...

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Voltando ao assunto Fingertips, estava curioso por ver esta banda ao vivo. Infelizmente não fiquei cliente... O som também não estava grande coisa, mas a performance da banda ao vivo não é nada de especial: arranjos fracos; versões pouco elaboradas e desprovidas de improvisação.

A banda até tem bom ar, mas o mediático vocalista desilude... estilo um tanto apaneleirado, cabelo comprido estilo hard rock, calças justas e cintilantes (sem qualquer cotação sexista este meu comentário!). Esperava o oposto... confesso! A fama que antecede este “miúdo” é grande. Mas honestamente, achei a actuação mediana, sem surpresas e muito colada às versões originais dos temas.

Claro que valeu apena... nem que não fosse, para ouvir "...don't say that it's over..."; ou para ver a plateia!

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Uma nota altamente positiva para o Casino de Lisboa, que recriou um ambiente fantástico na “arena”. É muito agradável, simplesmente, ir lá tomar café. Somos bem atendidos; o ambiente é muito interessante, bonito e simpático. Tudo tem fascínio. A música ambiente, gravada ou ao vivo, é sempre muito boa; já para não falar dos artistas residentes, excelentes e surpreendentes.

Sérgio

05 dezembro 2007

Síntese Azul.

Este é o nome de uma empresa de formação que tive o privilégio de conhecer, na passada semana, a meio de uma reunião de 3 dias em Vilamoura.

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Já agora aproveito para referir, que andamos todos enganados... qualidade de vida é no Algarve! O resto meus amigos... é santa ignorância. Portanto, quem puder, mude-se para lá! E quem não poder, que trate disso! Passear em camisa à 5 da tarde na Marina, ou às 8 da manhã sair do hotel em t-shirt, praticamente em Dezembro, quando todo o país anda a "bater o dente"... não tem preço!

Bem, mas voltando ao assunto. Fiquei positivamente espantado com a facilidade com que estes senhores conseguiram perceber e absorver a cadeia de valor acrescentado e o know how REMAX. A forma como o transpuseram para um "jogo de formação", e especialmente, o fundamento crítico com que fizeram a análise de desempenho no decorrer desse mesmo jogo.

Como se já não estivesse mais do que abismado, a sessão de encerramento foi de um detalhe e perspicácia incríveis. Por outras palavras, foi um distribuir de cachaços ao desempenho das várias equipas. Mas há que reconhecer que foi mais do que merecido. E é isto que na maioria dos casos tem de acontecer no mundo empresarial: haver alguém, que de uma forma lúcida, objectiva e imparcial, veja do lado de fora. E depois, com bom-senso, ironia e provocação saiba dar forte na cabeça, para nos abanar e por a pensar e trabalhar. E estes senhores souberam fazê-lo com uma elegância... "digno de tirar o chapéu"

Rirmo-nos de nós mesmo é do mais saudável que há; e especialmente, quando vemos que caímos no ridículo de fazer aquilo que mais criticamos aos que connosco trabalham. De facto... há coisas fantásticas, não há?! (Ups... onde é que eu há ouvi isto...)

Por isso espero voltar a contar com eles, Sintese Azul, noutros eventos de formação. Recomendo também a todos que trabalham em empresas onde seja possível realizar acções deste tipo (quando o empresário tem pelo menos 2 dedos de testa), que consultem estes senhores (João Prata). Garanto-vos que os resultados vão ser, no mínimo, surpreendentes.

Sérgio