31 outubro 2006

Calor Fora de Época.

O Verão de S. Martinho este ano está a ser realmente quente. A mim, pessoalmente, delicia-me ir para a praia em finais de Outubro (e ás vezes início de Novembro). Não entendo como há quem se sinta incomodado com “calor fora de época”... Queixam-se que já andam com roupa mais quente e que já não estão habituados ao calor... Eu estou sempre “habituado” ao calor (ou ao frio); a roupa não me incomoda nada... continuo a usar roupa de Verão e se não usasse, passava a usar.

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Até gosto do frio de Inverno, apesar de não ter frio, porque sou um fanático da neve. Talvez por essa razão, até tenho saudades do frio... das lareiras... dos dias de chuva em casa a ouvir música, a ler, a ver televisão, das castanhas assadas, de um copo de bom vinho tinto...

Mas também sou viciado no conforto envolvente do calor do Sol, na praia, no mar, no ar livre. Gosto de usar pouquíssima roupa e se o frio nunca me atrapalha, o excesso de calor condiciona-me.

Acima de tudo, o que não entendo, é como é que há pessoas a quem um dia quente pode incomodar, ainda que fora de época. Como é que há pessoas que ficam fechadas em casa com dias de Sol fantásticos, ainda que por vezes frios... Como é que há pessoas a quem o Sol incomoda?! Talvez porque trazem roupa demais e sentem-se sufocadas... Como é que há pessoas que vivem sem usufruir do ar puro, do calor do Sol, do vento refrescante, do brilhar da neve, do cheiro a maresia, do toque refrescante da chuva morrinha num dia de verão, do cheiro a terra molhada, do cheiro da vegetação verde em pleno Inverno ou do odor intenso e doce da vegetação do Alentejo ou Algarve numa noite quente, ou sem um mergulho num mar frio cheio de ondas grandes... Não entendo... Mas também não tenho nada a ver com isso...

Podemos viver de formas muito diferentes... mas será que viver no mediano, no morno, no cinzento e com medo de tudo, é viver?... ou apenas sobreviver?

Sérgio

30 outubro 2006

Excelente Post!

Não deixem de ler este post. Do melhor!
Claro que esta história contada ao vivo é ainda mais engraçada.

http://ex-sitacoes.blogspot.com/2006/10/pela-estrada-fora.html#links

Sérgio

27 outubro 2006

Aliciante... no mínimo!

http://aliciante.weblog.com.pt/

Não me canso de aceder a este blog, que consegue supreender todos os dias.

Parabéns à autora. Viva a "Mad"!

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Bom fim-de-semana (aproveitem o Sol!).

Sérgio

P.S.: Fotografia de Pascal Renoux.

25 outubro 2006

Momentos...

Já passava da meia noite e começava a sentir-me cansado, mas antes de me deitar tinha que conseguir desfrutar de um momento que tanto gosto. A aparelhagem já estava ligada há algumas horas... o gira-discos rodava continuamente há 15 dias... nada melhor que depois de um aniversário de uma criança, sentar-me no sofá e deixar-me embalar por decibéis luxuriantes.

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E assim foi; os eleitos foram os 2 primeiros temas do álbum Rose de Maximillian Hecker. Incrível a sensação de olhos fechados, de ser invadido por sons que flutuam, envolvem, esmurram ou agulham. A sensação de relaxamento vai tomando conta do corpo, enquanto este estremece, transpira e arrepia. Por alguns minutos, a vida não existe e só o sonho nos domina o pensamento com uma banda sonora impossível de ignorar por um só momento que seja... Imaginem que estão a sonhar no meio de um palco de um concerto ao vivo.

No fim, a sensação de vazio e a vontade de voltar a ouvir aqueles temas vezes sem conta. Na verdade, o vazio não se deve a ter de me ir deitar... mas antes ao facto de ter de desligar o gira-discos, porque nos próximos tempos não vou ter oportunidade de o ouvir. Assim será até ao fim de Novembro. O estudo para o curso de ROC é um sacrifício inglório, deprimente e injustificável; a vida não merece sacrifícios destes.

12OUT06


Não me habituo a esta história de para vir trabalhar, ter de vir a conduzir com os médios acesos. Se é de manhã, porque é que está escuro?! Já sei que vai mudar a hora... Mas depois ainda é pior! Para sair do emprego, terei de conduzir com os médios ligados; se é de tarde, porque é estará escuro?!
Eu gosto do SOL, da claridade... já não me basta levar com umas bestas de uns colegas que fecham as persianas para trabalhar?! Imaginem o ambiente: 3 da tarde, um sol lindo lá fora, o céu azul! E estes imbecis às escuras! Mas será que ainda não perceberam que a base dos monitores é rotativa? Que basta roda-los e já não fazem reflexo... Ainda por cima são friorentozinhos! Cambada de desensabidos! 7 pessoas fechadas na mesma sala e não querem as janelas abertas... Gente tacanha... às escuras... fechados... palermas!...

23OUT06


Ontem recebi um telefonema em que me perguntaram se eu queria jogar um campeonato de veteranos (de squash)... Devo estar mesmo velho?!... Veteranos?!... Pior, não posso jogar! Só a partir dos 35.

24OUT06


Sérgio

20 outubro 2006

MotoGP no Estoril.

Depois de uma semana extenuante, durante a qual hesitei várias vezes em ir ver o MotoGP ao Estoril, quando acordei no Sábado de manhã arrependi-me definitivamente... mas já era tarde, portanto, lá fomos nós...

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O passo seguinte foi acordar a Maria João... nada fácil mas lá se conseguiu. Com esta dificuldade em combater o sono, chegamos à área de serviço com meia hora de atraso... Não nos esquecemos do Capa, mas foi por pouco! Com o stress cheguei tão depressa à área de serviço de Gaia que quase não parava lá... acabei por entrar pela saída e de marcha atrás! Com o motor desligado é claro... Não estava a pensar fazê-lo, mas o declive levou-me lá para dentro!

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Afinal o Capa também se tinha atrasado e ainda nem tinha metido gasolina... nem fumado o seu cigarrito! Lá fomos nós a grande velocidade para chegar a Pombal a horas; inglório, porque tivemos de esperar pelo Hélder & C.ª, que entretanto já se tinha cruzado connosco na AE.

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A 1.ª peripécia surgiu com a XX do Capa, que tinha levado uma bateria nova 2 dias antes, mas recusou-se a pegar em Pombal... supostamente sem bateria. A Scarlet ainda me fez uma partida por solidariedade, não querendo pegar também (mas era só a mola do botão do motor de arranque, que volta e meia dá de si; o que vale é que mal chegasse ao Porto ia para a revisão dos 30.000 kms... também tinha a transmissão num estado lamentável...). Quanto à XX, apesar de algumas vozes dissonantes, nitidamente era o regulador de corrente que tinha entregado a alma ao criador... Como quem é amigo do SataN nunca fica na estrada, este imediatamente ligou para o mecânico dele em Leiria e pirou-se com a moto do Capa.

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Seguimos em ritmo calmo até Rio Maior. Saímos da AE para a Marinha Grande, fizemos umas curvas maradas e curtimos uma estrada nacional fantástica, debaixo de um sol bastante quente para a época (27º C); especialmente para a Maria João que indo atrás de mim, levava um casaco com forro... Deliciosa a sensação de avistar ao longe um enorme e negro maciço e aos poucos atravessá-lo. Os geradores eólicos dão também um encanto natural e inesperado à paisagem, já dela cortada por longos cabos e grandes estruturas metálicas de transporte de electricidade.

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O almoço foi em casa do Luís, irmão do Nuno, onde fomos recebidos com um churrasco delicioso. Tivemos ainda a companhia de 3 cães lindos! A paisagem envolvente era também idílica. Como de almoço se tratava, o Nuno foi a Leiria, reparou a moto do Capa e chegou a Rio Maior, quase tão depressa como nós fizemos a viagem... Durante o almoço, houve tempo para nos rirmos com as habituais piadas sobre o Motonline; o pessoal das Ducatis também foi visado desta vez. Falámos ainda dos passeios que cada um de nós tem feito.

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Depois de um cafezito, a mãe do Luís aproveitou para gozar comigo, invocando umas semelhanças com um conhecido jogador de futebol! Pegamos nas motos e seguimos até Lisboa pela nacional. Conduzir em estradas más que atravessam populações já de si tem algum risco; depois do almoço nem se fala... Fui várias vezes obrigado a fazer travagens fortes, porque os automobilistas pura e simplesmente ignoram as motos e desconhecem a menor capacidade de travagem das mesmas. Atiram-nos as latas para a frente e nós se conseguirmos, travamos/desviamo-nos...
Paragem na Gare do Oriente; a Cristina não ia ficar connosco. Como faltava tempo para o comboio, fomos até uma esplanada... aliás tivemos de a montar, mas tivemos direito a um sistema próprio para guardar as nossas coisas!

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Tínhamos pensado em ir até à Costa da Caparica, aproveitando que o Hélder e C.ª tinham de ir a Almada por as coisas deles. Entretanto, como demoramos 500 horas a encontrar a casa da Sara (e era tão fácil... mas os GPSs são assim!), que muito gentilmente nos acomodou, numa Lisboa onde os hotéis estavam repletos por causa do GP e do Moda Lisboa (para ajudar, em Espanha tinha sido feriado na quinta-feira); e nos perdemos todos quando fomos a Almada, anoiteceu e fomos directos para o jantar organizado pela Sara com o pessoal do Motonline.

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Estava tão cansado e apático que peço desculpa por não ter dado atenção a todos os que não conhecia... As fotografias que tirei também foram para deitar fora (não reparei que tinha seleccionado o flash de contra luz). Com algum sacrifício em alguns momentos mantive-me acordado... é que a comidinha dá uma moleza!

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Depois fomos até ao Francês; no caminho, eu e o Nuno perdemo-nos. O homem não parava, nem abrandava e só percebeu que eu estava a andar devagar para ele sair da 2.ª circular... mais um bocadito e estávamos no Porto!

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Já no Francês, a disposição para a noite não era muita... A música também não agradou... mas que se havia de esperar de um "francês"?! Já tivemos sorte em não ser um bar gay, cheio daqueles gajos vestidos e couro preto e correntes, grande bigodaças e Harleys paradas à porta! O problema é que o Nuno não queria ir dormir e convencê-lo não foi fácil. Deitamo-nos tarde e levantamo-nos cedo para ir ver o GP; mas não suficientemente cedo... acabamos por chegar no fim da corrida de 250 c.c., mas depois de um excelente pequeno-almoço, que só pecou por vir tão tarde.

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A corrida de MotoGP foi fantástica! Houve quem se desiludisse com a queda dos 2 pilotos da Honda logo no inicio da corrida (Edwars e Pedrosa), mas a corrida manteve-se animada, sendo a última volta um delírio com um final inesperado de Elias. Apesar da supremacia de Rossi, fica a sensação que a Yamaha era mais lenta, quer em aceleração (como se verificou nos últimos metros da corrida), quer na potencia de travagem (no fim da recta interior).

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A corrida de 125 c.c. é inglória para os pilotos, porque os espectadores depois de verem o MotoGP, não acham piada a uma corrida que até é muito disputada (excepto para o 1.º classificado, Baptista, que correu sozinho).

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Ouvi dizer que a corrida de 250 c.c. foi muito competitiva e que no dia anterior, na corrida de 80 c.c. o português Miguel Oliveira brilhou; e isso é de enaltecer, sempre!

O que não gostei mesmo nada foi de ter ido ao Estoril 10 anos depois da última corrida de F1 e verificar que tudo está na mesma... É vergonhoso pagar um bilhete tão caro que incluía estacionamento gratuito para as motos e quando lá se chega não há lugar... Temos de continuar a pagar para por os carros e motos (ficando sujeitos sabe-se lá a quê...) a pessoas que se dizem donas dos terrenos (a polícia nem quer saber!). Aliás também não havia lugar na bancada... vendem-se mais lugares do que a bancada comporta... uma vergonha! Portugal no seu pior! A vergonha continua nos acessos que não comportam transito nos 2 sentidos com automóveis estacionados dos 2 lados. Não entendo como isto é possível... até os centros comerciais e lojas de grande dimensão são obrigadas a ter estacionamento próprio. É que nem todos conseguem estacionamento privativo como este:

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Passamos ainda por casa da Sara para carregarmos as nossas coisas e seguimos viagem. O SataN seguiu para Rio Maior a grande velocidade para deixar o irmão. Eu e a M.ª João seguimos com o Capa e tivemos de parar logo em Santarém, porque a M.ª João adormeceu 5 vezes encostada a mim... Fizemos um bom reforço alimentar (açúcar e cafeína) e voltamos à AE com uma nova paragem em Pombal, onde encontramos o Nuno, que regressado de Rio Maior, chegou quando já íamos arrancar. A bomba de gasolina estava à pinha... valeu-nos a Via Verde!

Ultima paragem em Antuã para nos despedirmos do Capa. Mais uns minutos de conversa e seguimos calmamente para o Porto, onde a Lau e o Zé tinham um jantar esplêndido à nossa espera! E que bem que soube...

Mais um fim de semana excelente (e sem chuva) com a certeza que até ao final de Novembro, para mim fim de semana = estudo intensivo.

Sérgio

18 outubro 2006

Viva Portugal!

Conhecem este país?

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"Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que
produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.

O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.

Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).

É este o País em que também vivemos.

É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos
sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.

Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?"

Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso
In Revista Exportar

Há muito que tento contrariar o discurso pessimista de muitas das pessoas com quem convivo. Talvez por duas razões: trabalho da Agência de Inovação há 8 anos, não sendo novidade para mim a excelência deste feitos inovadores a nível mundial; tenho amigos que foram trabalhar para Espanha e França, e que me contam o quanto tacanhos e atrasados são esses dois países, assim como os seus habitantes.
É urgente mudar a atitude e a forma como olharmos para as coisas. Os Portugueses são tão ou mais válidos que qualquer outro cidadão do mundo, e têm aquela garra de inverter a posição de Portugal no ranking mundial, o que lhes dá supremacia de ganhar contra tudo e contra todos.
O problema de Portugal reside apenas na classe política, que é totalmente incapaz de acompanhar o dinamismo da população que deveria coordenar. Enquanto esses senhores brincavam às associações de estudantes, os restantes colegas estudaram. Enquanto esses senhores faziam os exames nas inúmeras épocas especiais (até ao esgotamento da paciência dos professores), os colegas faziam estágios e conseguiam primeiros empregos. Enquanto esses senhores se acotevelavam na máquina partidária com quem partilham a sua existência desde a ingressão no ensino, os colegas construíram carreiras profissionais e alcançaram sucesso a nível internacional.
É esta a inversão de papeis que falta em Portugal: é necessário que os menos capazes estejam sobre a coordenação dos mais empreendedores, empenhados e audazes.
Ainda hoje de manhã ouvi mais uma pérola, desta vez vinda da Câmara Municipal do Porto. Independentemente da polémica instalada entre os manifestantes contra a privatização do Rivoli e de quem tem ou não razão, os manifestantes enclausuraram-se num dos auditórios; a reacção dos responsáveis camarários pela gestão foi de cortar a luz e ligar o ar condicionado no máximo, como medida de retaliação. Que lindo exemplo! São estes os valores, o carácter e a ética da classe política que deveria ter a arte de dialogar...

Sérgio

16 outubro 2006

Let Me Entertain You!

Ora aí está um senhor a quem nunca achei grande piada. Sempre (não) ouvi dele a chamada de música de Top, ou easy listening; nunca o distingui dos outros milhares que fazem o mesmo.

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Não gosto da generalidade das músicas. Reconheço que Angel, Feel e Come Undone têm um som próprio, original e bastante interessante. Conheço um concerto dele com uma orquestra sinfónica, em que apenas lamento que a voz não dê mais... a produção é muito boa e os arranjos de extremo bom gosto.

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Robbie Williams é um show man como poucos. A atitude em palco é soberba. O espectáculo produzido (dos excertos que vi de outros espectáculos) é fantástico. Tem uma quantidade de dons e qualidades pessoais, que em palco minimizam e fazem esquecer o facto dos seus dotes vocais não estarem entre os melhores, nem os temas que interpreta sejam o que de melhor se faz nesta área. Posso estar a ser demasiado crítico, mas é uma comparação necessária dada a magnitude do impacto da sua carreira no show business. Confesso que não me seduz o tipo de música e também não acho que quem mais vende seja melhor que os outros... nesse caso, Beatles (Sargent Peppers Lonely Heart Club Band é o disco mais vendido de sempre), Dire Straits (Brothers in Arms é o 2.º disco mais vendido da história de sempre) e Pink Floyd (The Dark Side of the Moon é o disco mais vendido nos EUA de sempre) seriam imbatíveis!

Mudando o bico ao prego, Robbie Williams tem 2 temas que sinceramente me agradam: Advertising Space; e, Let Me Entertain You.

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Começando por Advertising Space, agrada-me a melodia. De todo bem estruturada e bem “cantada”. As nuances da voz adequam-se na perfeição aos arranjos e ás variações melódicas do tema. É um tema “meiguinho” que nos embala no sofá de casa e nos faz cantar a letra no meio do trânsito. Agrada-me também a profundidade da mensagem estampada na letra. Gosto especialmente da frase "No one learned from your mistakes":

http://www.youtube.com/watch?v=Q45X9eHuXMc

There's no earthly way of knowing
What was in your heart
When it stopped going
The whole world shook
A storm was blowing through you
Waiting for god to stop this
And up to your neck in darkness
Everyone around you was corrupted

Saying something
There's no dignity in death
To sell the world your last breath
We're still fighting over
Everything you left over

I saw you standing at the gates
When Marlon Brando passed away
You had that look upon your face
Advertising space

No one learned from your mistakes
We let our prophets go to waste
All that's left in any case
Is advertising space

Through your eyes the world was burning
Please be gentle I'm still learning
You seemed to say as you kept turning up

They poisoned you with compromise
At what point did you realise
Everybody loves your life but you

A special agent for the man
Through Watergate and Vietnam
No one really gave a damn
Did you think the CIA did

I saw you standing at the gates
When Marlon Brando passed away
You had that look upon your face
Advertising space

No one learned from your mistake
We let our prophets go to waste
All that's left in any case
Is advertising space

I saw you standing at the gates
When Marlon Brando passed away
You had that look upon your face
Advertising space

No one learned from your mistakes
We let our prophets go to waste
All that's left in any case
Is advertising space

I've seen your daughter
Man she's cute
I was scared but I wanted to
Boy she looks a lot like you

Let Me Entertain You é uma música cheia de adrenalina. Tem um refrão adrenalizante, capaz de acordar um morto com boa-disposição. Faz-nos olhar a vida de frente e com optimismo; é uma pedrada no charco no som pop de Robbie Williams, encharcando tudo e todos com rock ao seu melhor estilo.
Pena é que seja quase um plágio! A 1.ª vez que ouvi este tema, tinha entrado numa casa de banho de uma área de serviço no Alentejo. Talvez por ter um zombido nos ouvidos típico de quem tem o capacete na cabeça há algumas horas, achei que estava a ouvir os The Who; concretamente, a banda sonora de Tommy. Depois lá me apercebi que não era bem assim... mas nem sabia quem estava a ouvir... este são é o som que Robbie Williams nos habituou. É um facto que a letra ficou-me na cabeça de imediato:

http://www.youtube.com/watch?v=39rULAd93Lk&mode=related&search=

Hell is gone and heaven's here
There's nothing left for you to fear
Shake your arse come over here
Now scream
I'm a burning effigy
Of everything I used to be
You're my rock of empathy, my dear

So come on let me entertain you
Let me entertain you

Life's too short for you to die
So grab yourself an alibi
Heaven knows your mother lied
Mon cher
Separate your right from wrongs
Come and sing a different song
The kettle's on so don't be long
Mon cher

So come on let me entertain you
Let me entertain you

Look me up in the yellow pages
I will be your rock of ages
Your see through fads and your crazy phases yeah
Little Bo Peep has lost his sheep
He popped a pill and fell asleep
The dew is wet but the grass is sweet my dear

Your mind gets burned
With the habits you've learned
But we're the generation that's got to be heard
You're tired of your teachers and your school's a drag
You're not going to end up like your mum and dad

So come on let me entertain you
Let me entertain you
Let me entertain you

He may be good he may be outta sight
But he can't be here so come around tonight
Here is the place where the feeling grows
You gotta get high before you taste the lows
So come on

Let me entertain you
Let me entertain you
So come on let me entertain you
Let me entertain you

Come on come on come on come on
Come on come on come on come on
Come on come on come on come on

Ouvindo com atenção Let Me Entertain You, logo no inicio o piano não deixa dúvidas que se trata de um tema dos The Who... mas não é! A forma como Robbie Williams canta apressadamente, e até o tom, é incrivelmente semelhante ao estilo Roger Daltrey. O som cheio e ritmo rápido em nada nos fazem acreditar que não estamos a ouvir a bateria de Keith Moon acompanhada pelo baixo entusiástico de John Entwistle.
O estilo e a época continuam bem retratados no vídeo clip (para não lhe chamar teledisco!), onde só faltam os espectaculares saltos de Pete Townshend (falecido recentemente) com a guitarrra e os movimentos circulares contínuos do braço em delírio com a guitarra. Já a figura de Robbie Williams tem muito de Alice Cooper...
A sorte de Robbie Williams é que o seu público-alvo não ouve (nem nunca ouviu) música dos anos 60 e 70... Já agora, se quiserem saber um bocadinho mais sobre os Grandes The Who, aqui fica um link:

http://en.wikipedia.org/wiki/The_Who

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Este tipo de “plágios” acaba por não me chocar... Na verdade, o tema é original; apenas o som é muito idêntico. Mas isso acontece à descarada entre temas da actualidade e sempre existiu ao longo da história da música. Desde que tenha qualidade (e tem), são bem vindos, porque também são uma forma de homenagear e eternizar os seus criadores originais. E neste campo, só tenho de dar os parabéns ao Sr. Robbie Williams, pelo bom gosto demonstrado!

Sérgio

12 outubro 2006

Brigada de Trânsito da GNR.

Numa altura em que se fala da possibilidade de extinguir a Brigada de Trânsito e a Brigada Fiscal da GNR, fui confrontado na 2.ª feira, quando parei na área de serviço de Leiria na A1, com 8 veículos da BT lá parados.

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Sobre a extinção, não é de esperar nada de especial... nada mudará. Se for extinta, aparecerá outra força policial exactamente igual, mas com outro nome. O efeito será o mesmo, tal como os custos de manutenção; será mais um desperdício de fundos públicos para transferir toda a estrutura para um outro nome (mudança de instalações, pintura dos veículos, alteração do timbre de todos os documentos, etc.).

Voltando ao assunto inicial, na 2.ª feira passada, vinha eu de Lisboa para o Porto pela A1. Fiz a viagem entre as 3 e as 6 da tarde. Estava calor e como tínhamos almoçado tarde, deu o sono ao Nuno. Decidimos parar em Leiria para um café e tal foi o nosso espanto quando vimos parados na área de serviço, nada mais, nada menos, que oito automóveis da BT. De facto, já tínhamos passado por um, que estava encostado na berma da AE sem as luzes de aviso ligadas. É que a lei é só para alguns, e quem mais tem de dar o exemplo, é que mais prevarica... em frente. Estavam também 3 automobilistas a serem multados, e entretanto, chegou mais um devidamente acompanhado pelo carro da BT.

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É perfeitamente desastrosa a forma como os dinheiros públicos são gastos naquilo que não interessa para nada. Fiz a viagem a uma velocidade aproximada de 150 kms/h. Passaram de facto alguns automóveis por mim mais depressa (alguns estavam a ser multados), mas não puseram nada nem ninguém em perigo; trata-se de uma boa AE com 3 faixas na maioria do percurso até Leiria; e especialmente, não havia ninguém na estrada. Um carro de longe a longe! Lembro-me sim, de ter passado por um camião, cujo escape lateral deitava tanto fumo que impedia ver a continuidade da via; além de largar areia e pequenas pedras, que sujam a estrada (tornando-a bastante perigosa aquando da queda das primeiras gotas de chuva) e estalam a pintura e vidros dos outros automóveis. A esta situação, que de facto põe em risco os utentes da estrada, os senhores da BT nada fizeram (pois voltei a passar pelo referido camião, depois de ter tomado café).

Se por um lado, a caça à multa é ordenada por patentes superiores e em nada os soldados da BT podem ser responsabilizados, todos têm 2 olhos na cara para verem o que eu vi e actuarem de acordo com a lei. Ou à regras de trânsito mais importantes que outras? É inadmissível o que acontece nas AEs, em que se descura a segurança dos utentes, para garantir receita fiscal. Mais ridículo ainda por parte da BT é a utilização massiva destes meios numa AE, quando o país tem tantas estradas perigosas e “pontos negros”, cuja intervenção da BT evitaria inúmeros acidentes. Ainda por cima, esta instituição queixa-se constantemente da falta de meios... para que?! É a distorção total da função de uma força policial cuja missão é garantir a segurança dos automobilistas; além do desvio de fundos dos contribuintes que deveriam ser utilizados em benefício de todos e não unicamente da instituição que os recebe.

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Relembro que a gestão do dinheiro dos contribuintes pelo Governo, tem por objectivo redistribuir a riqueza com vista a um maior bem-estar social. Gostaria que me explicassem em que termos é que a caça à multa (em qualquer cenário) e a perseguição ao cumprimento hipócrita dos limites de velocidade (que nem os próprios agentes da BT cumprem), contribui para o fim em causa.

Sérgio

P.S.: as fotografias da BT estão disponíveis na internet; não fui eu que as tirei!

11 outubro 2006

Ultimo Dia de Verão...

Domingo terá sido (muito provavelmente) o meu último dia de praia. Não sei se o Verão se despediu no Domingo ou na Segunda, que também me pareceu ter estado um dia fantástico.

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Levantei-me tarde, porque realmente necessitava de descansar... acho um desperdício de tempo ficar na cama de manhã, mas terei me levantado por volta do meio dia, altura em que o céu no Porto não fazia adivinhar o dia magnífico que estava à beira-mar (apesar de estar sol).

Terei chegado à praia por volta das 3 da tarde; no relvado de casa dos meus pais o sol era tão forte que incomodava, pelo que não descansei enquanto não vesti uns calções. Passeei bastante na praia, que quase deserta, se torna muito mais interessante: a única coisa que ouvimos é mesmo o mar; uma praia árida de gente é sempre mais inspiradora e introspectiva.

A água estava tão boa que não resisti a um bom banho, com direito a mergulho dos rochedos. Além da temperatura surpreendente, estava transparente e cristalina. O mar foi todo meu por alguns minutos. Seriam 6 da tarde quando saí da água sem qualquer ponta de frio cá fora. Também a praia me pareceu só minha naquele momento. Memorável!

Penso que esta foi a despedida do Verão, mesmo já fora de época. Do Verão de São Martinho não podemos esperar tanto... pelo menos aqui no Norte, porque no Algarve tudo é bem diferente...

Sérgio

10 outubro 2006

E se fossemos a Baiona?!

Quinta-feira, 5 de Outubro, feriado e um dia de sol esplendoroso. Ambiente ideal para um passeio de moto. Na verdade, até estava calor de demais... dava para ir para a praia. Sem ter nada combinado, é quando este tipo de programa me sabe melhor!

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Calmamente fizemo-nos à estrada; devido à hora tardia, foi mesmo à AE... a A28 não é muito agradável, mas lá teve de ser. Surpresa para mim, a A28 continua de Viana do Castelo até Caminha... passo tanto tempo a estudar, que há tanta coisa que me passa ao largo... Se continuar pela AE foi inicialmente uma surpresa desagradável, logo a seguir verifiquei que tem umas curvas excelente e até deu algum gozo por ali continuar. Muito melhor é a estrada que nos leva da saída de Caminha até à vila propriamente dita: passa por Vilar de Mouros; é uma estrada florestal, estreitinha e cheia de curvas. Muito verde e bonita!

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O terreiro de Caminha é um local especialmente talhado para tomar um café relaxadamente... há algo de fantástico naquele local e que me agrada de sobremaneira. Bom ambiente!

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Como já era tarde, até porque eu e a M.ª João perdemo-nos sempre na conversa, seguimos pouco depois para Baiona, onde decidimos ir almoçar. Entre hesitações, acabei por fazer o trajecto por Valença. A fronteira perdeu o misticismo... agora é uma via rápida. Entrando em Espanha, deparamos com uma estrada feia, que atravessa vilas feias e abandonadas, onde não vemos viva alma. Depois de La Guardia (agora chamada A Guarda), a estrada assume cor; o mar ao nossa lado dá-lhe vida; há também verde, casas bonitas e bem tratadas e umas curvinhas excelentes para colocar a Scarlet próxima do chão!

Tempo ainda para verificar que a gasolina é escandalosamente mais barata em Espanha!

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Já em Baiona, fomos bem atendidos apesar de já serem 4 da tarde na hora local. Deliciamo-nos com um tamboril à la plancha. Passear naquela marginal é um privilégio. Não percebi se havia mais portugueses ou espanhóis... mas também é irrelevante... não era feriado em Espanha.

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Regresso a Portugal com travessia no ferry de La Guardia. O sol continuou esplendoroso até ao Porto. Um dia muito bem passado e uma viagem muito agradável, com excepção de ter de aturar os anormais dos portugueses que guiam na faixa da esquerda alheios a tudo e todos.

Sérgio

06 outubro 2006

34.º Aniversário!

Amanhã faço anos, portanto, toca a darem-me os parabéns! ehehhe!

Sérgio

03 outubro 2006

Conhecem a Fraga da Pena?

Este passeio começou a dar-me trabalho e a hesitação consequente de ir ou não, muito antes de Domingo passado. Queria levar a M.ª João comigo, mas ela não tinha equipamento e havia uma boa possibilidade de levarmos um bom aguaceiro.

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Depois de grande esforço, a M.ª João comprou um casaco na sexta e com umas calças impermeáveis tudo se resolveu. Domingo lá fomos nós e caso não fosse o autentico dilúvio que tivemos de atravessar em Estarreja, houve sim, muito calor. Aliás, Estarreja devia ser abolida do mapa, porque sempre que passo lá perto (A29) apanho chuva. Foi a primeira vez que me escorreu água por dentro da viseira e a primeira vez que senti a moto a entrar em aquaplaning (felizmente em recta).

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Com a história do dilúvio, atrasamo-nos. Para a próxima, venha a Arca de Noé em vez da Scarlet... Já na área de serviço da Mealhada, liguei ao SataN a dizer que estávamos atrasados, porque tivemos de apanhar um moliceiro para atravessar a AE. Entretanto já havíamos secado parcialmente, porque abriu o tempo. O Pedro é que estava pior: a Besta (VMAX) em nada o protegia; e o casaco ao melhor estilo dragster, em couro, muito menos. O Capa, que veio de Braga, já está habituado a dilúvios; dentro do seu fato impermeável testado e mais que testado dentro das lavagens automáticas de automóvel, mantinha-se sequinho. Eu estava impecável com excepção das luvas; tal como a M.ª João, a quem perguntei se queria ir embora, e que surpreendentemente me respondeu que tinha adorado andar à chuva. Digamos que foi um rico baptismo! Daqui se antevê o espírito motard da minha cara metade: 5*!

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Dado o atraso, não fomos a Coimbra e encontramo-nos com o resto da comitiva já no IP3. Este passeio, que se intitulava “5.º Passeio das Transalps”, bateu o record... apareceram 3! Há quem diga 4, mas não vi esta última... Mas ao todo, havia 16 motos: eram XXs transalps, VFRs transalps, CB transalp, VMAX transalp, ZZR transalp, GSXR transalp, Pan European Transalp... até havia uma Sprint Transalp!

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A almoço em Tábua foi muito agradável, ainda que com algumas paneleirices pelo meio, ao melhor estilo "Black Broken Mountain". E da parte da tarde fomos até à Fraga da Pena. Ainda não foi desta que fui ao Piódão... já em Góis também podia ter ido e não fui.

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Na Fraga da Pena as nossas capacidades físicas foram postas à prova, tal como as de “escalar”. Houve quem estivesse muito próximo de dar um mergulho... não por vontade própria! Quando regressamos às motos estávamos todos bem transpiradinhos... o tempo estava abafado e húmido. Houve tempo ainda para um cafezito e um pouco de convívio, na praia fluvial da Coja. Mas como o que é bom passa depressa, estava na hora de regressar a casa. Um dia muito bem passado e 400 kms muito agradáveis. Os meus maiores parabéns aos organizadores deste passeio; estiveram mesmo muito bem! Neste passeio só lamento não ter conseguido conhecer todos os outros com quem não tive oportunidade de falar... espero em breve colmatar essa falha; confesso que a minha timidez também não ajudou desta vez. Agradeço ainda em especial ao Vitor Sousa, Dartagna e ao Passarão pelas fotografias colocadas no fórum, assim como as excelentes crónicas que todos escreveram, o que demonstra a qualidade excepcional da organização (http://motonline.pt/left/clube_motonline/forum2/forum_posts.asp?TID=21003&PN=1).

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Vou fazer um passeio para conhecer Góis no seu estado natural (sem 30.000 motos!), e depois dou um salto ao Piódão. E também quero fazer o passeio do Lindoso, onde caí no ano passado e não o pude terminar. Há ainda o MotoGP no Estoril... muitos passeios para quem tem de estudar nos próximos 2 meses... além de trabalhar...

Sérgio