30 outubro 2009

Sentimentos Controversos

"...this song is about let it go somebody you don't want let go off...".



Something is about to give
I can feel it coming
I think I know what it is
I'm not afraid to die
I'm not afraid to live
And when I'm flat on my back
I hope to feel like I did

Cause hardness, it sets in
You need some protection
The thinner the skin

I want you to know
That you don't need me anymore
I want you to know
You don't need anyone, anything at all

Who's to say where the wind will take you
Who's to know what it is will break you
I don't know which way the wind will blow
Who's to know when the time has come around
Don't wanna see you cry
I know that this is not goodbye

In summer I can taste the salt in the sea
There's a kite blowing out of control on a breeze
I wonder what's gonna happen to you
You wonder what has happened to me

I'm a man, I'm not a child
A man who sees
The shadow behind your eyes

Who's to say where the wind will take you
Who's to know what it is will break you
I don't know where the wind will blow
Who's to know when the time has come around
I don't wanna see you cry
I know that this is not goodbye

Did I waste it?
Not so much I couldn't taste it
Life should be fragrant
Roof top to the basement
The last of the rock stars
When hip hop drove the big cars
In the time when new media
Was the big idea
That was the big idea

(U2 - Kite, All That You Can't Leave Behind)



Por outras palavras... gostas de mim e não sabes conviver com isso.

Sérgio

17 outubro 2009

Esta música faz-me sentir bem!



(Sean Riley & The Slowriders - This Woman, Only Time Will Tell - 2009)

Gostava de encontrar a letra, mas não consigo...
Esta música é incrivel... faz-me sentir bem... faz-me ter vontade de estar ao lado daquela pessoa...
Na 5.ª feira passada pude ver esta banda sensacional na FNAC do Mar Shopping. Foram incríveis! Eu, o Filipe e o Jorge "passados" com o concerto e até a Mara ficou fã.
É um orgulho ter entre nós, Portugueses, quem tão bem sabe fazer música e que nada fica a dever às bandas mais maduras que dominam actualmente os sucessos internacionais.

As minhas fotografias:
































As fotografias do meu irmão:

Será que estivemos no mesmo concerto?!
Sérgio

13 outubro 2009

Um Amor a Sério.

Tenho vindo a pensar, que de facto, já ninguém encara o amor como ele é... incondicional... às vezes duro de viver... mas sempre válido. É lutar pelo que realmente queremos; por aquela pessoa e pelo seu bem-estar e felicidade; pela sua companhia, para sempre... É preciso acreditar incondicionalmente e nunca desistir. O caminho é só um: em frente!

Walter Riso escreve (sobre o amor, "Amar ou Depender") algo se calhar desconcertante para alguns, mas com o qual concordo inteiramente:

"Os laços afectivos podem sempre melhorar-se e aperfeiçoar-se, mas a partir daquilo que realmente somos... Os bons casais não vêm programados de fábrica. É preciso poli-los nas lides diárias desta vida, à força de suor, esforço e, muitas vezes, lágrimas. (...) A vida oferece sempre uma nova oportunidade de começar de novo e limpar o passado. No mais profundo do seu ser há uma fotificação intocada, uma reserva moral inexpugnável que o incita a renascer e a começar de novo. (...) Essa união maravilhosa entre dois seres que parecem um só poderá ser atingida com paixão e sem apegos."

Ou então como escreve Miguel Esteves Cardoso em "Um Elogio ao Amor Puro":

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.(...) Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. (...) Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? (...) O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. (...) O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. (...) O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."


Ou é assim, ou não vale a pena.

Sérgio

12 outubro 2009

E assim vamos nós...

Ontem quando fui votar pude mais uma vez assistir a acontecimentos tão fantásticos quanto únicos e só possíveis com o nosso querido povo Português (acho eu... não conheço os outros países...).

Demorei 15 minutos para conseguir exercer o meu dever de voto (faz mais sentido do que direito no Séc. XXI). Por bizarro que vos possa parecer, a câmara de voto onde tenho de me dirigir tem uma amplitude de números bastante superior às outras... podia não querer dizer nada... mas disse neste caso. Lá estive eu na fila, que corria lentamente, até que parou! Vá-se lá saber porquê, mas alguém roubou a esferográfica da câmara de voto e enquanto não se arranja outra, ninguém vota! Já dentro da sala de voto, percebi o porquê da lentidão... as respeitáveis senhoras que desenvolviam este trabalho voluntarista à força, não conseguiam ler uma linha seguida (miopia?) e trocavam constantemente os nomes e os números de linhas diferentes. No meio disto, uma delas ainda teve tempo para fazer uma gracinha. Olhou para mim e disse: "Olha, temos um motoqueiro!". Ao que lhe respondi num tom bem mais moderado que o dela: "...motoqueiro não. Motociclista. Concerteza não apelida quem anda de automóvel de autoqueiro, mas sim de automobilista.". Atrapalhada lá me respondeu: "...tem razão, peço desculpa, peço desculpa...".

Já cá fora, enquanto colocava o capacete, fechava o casaco e colocava as luvas sou surpreendido com outra conversa deja vu, entre dois homens que não aparentavam ter mais de 50 anos:
-"...também fiz aqui a 4.ª classe!
- ...e garanto-te que a 4.ª classe aqui, da altura, vale muito mais que o 9.º ou 12.º ano de hoje!"
O outro lá concordou e eu arranquei e fui a pensar. Hoje, um miúdo da 4.ª classe, além de ler e escrever, sabe alguma coisa de uma 2.ª língua (normalmente inglês) e tem noções muito interessantes de informática (capazes de envergonhar muitos dos mais velhos em ambos os casos). Tem também noção de muitos outros assuntos, que a mim não me passavam pela cabeça quando tinha 10 anos (entenda-se que fiz a 4.ª classe há bem menos tempo que aqueles senhores...). De facto, chocam-me estas visões tacanhas de quem não conhece mas assertivamente afirma. Além de confundir conhecimento e cultura com a capacidade de decorar factos (por exemplo, os rios e as linhas de comboio do país e das ex-colónias, como se estas fossem capazes de tornar alguém apto para exercer alguma profissão com valor acrescentado); falamos de coisas que desconhecemos em absoluto com se fossemos donos da razão... mas achamo-nos um país com um baixo nível de educação e conhecimento. Tenho dado por mim a cair neste erro sobre coisas, que achava eu, conhecia ou podia aferir. Tenho dado por mim e perceber que pessoas de quem gosto e respeito, caiem neste erro sobre matérias que não dominam assim tanto. Acima de tudo, percebi que mesmo quando as coisas são claras como a água e a razão inquestionável, pode haver uma outra faceta... afinal a água espelha a nossa própria imagem. Dei por mim a cair nesse erro perante outros e também senti na pele o oposto... Parece-me que à razão, uma componente de tolerãncia, espírito de dúvida constante com uma ponta de humildade somados, nos tornam pessoas bem melhores. Mas reconheço que não é fácil...

Voltando ás eleições... são estas as razões que me levam a pensar se, de facto, a democracia é um sistema justo; se para votar não deveríamos ter de prestar provas da nossa capacidade... Fenómenos como os de Valentim Loureiro ou Isaltino Morais (ou muitos dos cromos que aparecem em cartazes nesta altura e que tão bem têm sido retratados pelo Gato Fedorento) levam-me a pensar que a democracia, de dia para dia, cava a sua própria sepultura.

Sérgio

09 outubro 2009

Eu até nem gostava do tipo...

...mas passo a "tirar-lhe o chapéu". E não é pela linda Carla Bruni...

Sérgio


O texto que se segue é do discurso de posse do Presidente francês Nicolau Sarkozy, dando um recado aos que se acostumaram a viver como proxenetas de um discurso esquerdista e que sempre alimentou os que não sabem pensar por conta própria.

"...Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas. O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada.
Não vamos permitir a mercantilização de um mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo. A ideia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto quanto o mestre, que não se pode dar notas para não traumatizar o mau estudante.
Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinquente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável.
Era o slogan de Maio de 68 nas paredes de Sorbonne: Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar. Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo. Assassinaram os escrúpulos e a ética.
Uma esquerda hipócrita que permitia indeminizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor. Esta esquerda está na política, nos meios de comunicação, na economia. Ela tomou o gosto do poder.
A crise da cultura do trabalho é uma crise moral. Vou reabilitar o trabalho.
Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma farsa: abriu-se uma fossa entre a polícia e a juventude. Os vândalos são bons e a polícia é má. Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinquente, inocente.
Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte colectivo. Amam tanto a escola pública, e seus filhos estudam em colégios privados. Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela.
Assinam petições quando se expulsa um invasor de uma moradia, mas não aceitam que o mesmo se instale em sua casa. Essa esquerda que desde Maio de 1968 renunciou o mérito e o esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República.
Isto não pode ser perpetuado num país como a França e por isso estou aqui. Não podemos inventar impostos para estimular aquele que recebe do Estado sem trabalhar. Quero criar uma cidadania de deveres. "Primeiro os deveres, depois os direitos."

Nicolas Sarkozy, Presidente de França.

Is that alright?... No...



Leave me out with the waste
This is not what I'd do
It's the wrong kind of place
To be thinking of you
It's the wrong time
For somebody new
It's a small crime
And I've got no excuse

Is that alright?
Give my gun away when it's loaded
Is that alright?
If you don't shoot it how am I supposed to hold it
Is that alright?
Give my gun away when it's loaded
Is that alright
With you?

Leave me out with the waste
This is not what I'd do
It's the wrong kind of place
To be cheating on you
It's the wrong time
She's pulling me through
It's a small crime
And I've got no excuse

Is that alright?
Give my gun away when it's loaded
Is that alright?
If you dont shoot it, how am I supposed to hold it
Is that alright?
If I give my gun away when it's loaded
Is that alright
Is that alright with you?

Is that alright?
If I give my gun away when it's loaded
Is that alright?
If you don't shoot it, how am I supposed to hold it
Is that alright?
If I give my gun away when it's loaded
Is that alright
Is that alright with you?

Is that alright?
Is that alright?
Is that alright?
Is that alright?
Is that alright?
Is that alright with you?

No...

(Damien Rice - 9 crimes, 9)

08 outubro 2009

...procuro um amor que seja bom para mim!


Eu procuro um amor, que ainda nao encontrei
Diferente de todos que amei,
Nos seus olhos quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas desta vida eu quero esquecer

Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema
Numa esquina ou numa mesa de bar

Procuro um amor, que seja bom para mim
Vou procurar, eu vou até ao fim
E eu vou tratá-la bem, para que ela não tenha medo
Quando comecar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas desta vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje, sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor, que seja bom para mim
Vou procurar, eu vou até ao fim
E eu vou tratá-la bem, para que ela não tenha medo
Quando comecar a conhecer os meus segredos

(Segredos - Barão Vermelho/Frejat)



Eu já encontrei o meu... espero que ela me perdoe os meus "segredos".

Sérgio

05 outubro 2009

In New York!




Adoro esta música... mas calem o Jay-Z e deixem-me ouvir a Alicia Keys; fantástica neste tema. Um dos meus sonhos é conhecer Nova York, de preferência, com neve. Esta música tem a adrenalina dos meus sonhos.

Sérgio

p.s.: Obrigado Carla!

03 outubro 2009

Estou Além.




Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou

(Estou Além - António Variações)



Este homem era um génio... tantos anos depois acabamos por admitir que ele tinha razão em tantas coisas!

Sérgio