03 maio 2006

A Sensibilidade do Farmacêutico...

As farmácias têm sido um ponto central de polémica, desde sempre, dadas as características corporativistas que a classe assume.
Felizmente há farmacêuticos e farmacêuticos... mas a inteligência não é a característica que melhor define esta classe.
Deixo-vos um relato tão interessante como inconcebível, do blog-irmão:

http://ex-sitacoes.blogspot.com/2006/05/farmcias-receitas.html#links
Sérgio

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa tarde,

encontro-me a elaborar um trabalho sobre o sector das farmácias, e através de uma pesquisa, acabei por vir cá parar...

Só quero apenas referir, que relativamente à história mencionada, posso afirmar com toda a segurança, que a farmacêutica com quem o teu amigo se confrontou é uma autêntica besta, o que não se aplica à generalidade do sector, antes pelo contrário....

A formação que eles possuem, é composta por 5 anos curriculares estunantes + 6 meses de estágio + trabalho de fim de curso + relatório de estágio, ou seja, se após 6 anos já possuirem o diploma já é muito bom!!!

Por isso, em termos de inteligência estamos falados...não me parece que alguém que tire média de 18 valores no secundário, consiga acabar a licenciatura com média de 14 valores, sempre no sector público possa ser considerada burra!...(caso da minha namorada)

O problema é que em Portugal os farmacêuticos não possuem autorização nenhuma para receitar medicamentos, o que é um grande contracenso, pois muitos são os médicos que receitam medicamentos sem terem o perfeito conhecimento das múltiplas interacções que estes podem provocar num organismo. Todos os dias chegam à farmácia pessoas com receitas cheias de incoerências, ou então que apenas retratam o "patrocínio" de certos laboratórios. Como por exemplo: quando certos médicos estão de serviço à noite, as pessoas que chegam à farmácia de serviço vindos desses médicos, apresentam sempre receitas praticamente idênticas, pois eles só prescrevem os medicamentos com quem têm "acordo" e não os que acham que fazem melhor.

Se o farmacêutico é o profissional mais qualificado para lidar com os medicamendos, porque é que não lhe dão autorização para complementar quando necessário a prescrição de um médico?

A classe do farmacêutico encontra-se muito mal representada, pois se a ANF e a ORDEM dos farmacêuticos têm tanta influência é graças aos donos das farmácias e aos seus associados respectivamente, que pagam todos os meses uma quota para poderem trabalhar, sem que a denomidana ordem faça alguma coisa por eles. No entanto, o simples trabalhador da farmácia leva com um horário fatigante que às vezes chega a ser das 9h-20h (almoçando alternadamente pois a farmácia não fecha) durante a semana e das 9h-13h ao sábado, sem contar com os serviços.

Por isso e como conclusão, em todas as profissões existem maus e bons profissionais, sendo que neste caso a maioria deles possuem uma formação mais do necessária para a função que lhes é confinada, o que pode pecar é a educação e personalidade de cada um.

Cump,

Tiago A.