Já no ano passado publiquei um post no CALIMEROSMIX (blog entretanto extinto pela criadora que renasceu no welcome2marte), em quase tudo idêntico. Faço-o novamente, porque este ano foram batidos todos os recordes da palhaçada.
Os Lordi (oriundos da Lapónia) em nada se assemelham à simpática figura do Pai Natal e conseguiram bater todos os records (não só de pontos) como os de ruído-chungaria com o seu “hard-rock alléluia”.
Não é que o resultado me espantasse... vi aquele medley de todas as canções concorrente seguidas e de imediato me apercebi que o vencedor estava encontrado (ainda foi jogar a correr no Euromilhões... mas nada!). De facto, eram todas péssimas, com excepção da excelente voz da cantora búlgara e das simpáticas Non Stop portuguesas... que eram só medíocres!
Mas afinal, para que serve o Festival da Eurovisão?!
Há 25 anos atrás o Festival da Canção e a consequente final europeia, Festival da Eurovisão, eram um forma de criar oportunidades para todos aqueles músicos que não conseguiam aceder aos circuitos comerciais restritivos das editoras.
Com o passar dos tempos verificou-se o oposto; ou seja, estes festivais criaram currículo negativo nos que por lá passaram: se já eram conhecidos, só lá foram porque estavam em fase descendente de carreira; se não eram conhecidos e pretendiam ascender ao estrelato, a pouca fama alcançada esvanecia na semana seguinte.
Objectivamente, ao longo da sua existência estes festivais têm mostrado o pior do que se tem feito na música popular; bem sei que excepções houve... muito poucas... lembram-se de alguma? Mas seguramente houve.
Independentemente de quem aprecia ser mais elitista ou “popularucho” nos seus gostos musicais, há factos contra os quais não podemos combater: as músicas apresentadas desaparecem da memória dos telespectadores no dia seguinte... estou a exagerar?! As vendas traduzem-se em números irrisórios das compilações editadas. A rádio e a própria televisão ignora-os... não sei mais o que dizer...
Se pretendem criar oportunidades a músicos amadores e canais para que estes possam aceder aos responsáveis da industria discográfica, façam três coisas:
1.ª Acabem com o Festival da Canção e com o consequente Festival da Eurovisão;
2.ª Criem-se espaços, locais e ciclos temáticos onde seja possível fazer audições perante um público interessado;
3.ª Retirem a votação do público de qualquer circuito de eleição: podem chamar-me fascista... Mas é um facto inegável que qualquer votação do público prima pela incoerência. Como é que se consegue impor um critério uniforme e de qualidade ao um público anónimo?! Votam sem qualquer critério... na música que gostaram mais? era legítimo... Ou na cantora com as melhores pernas?! Ou nos maiores palhaços que por lá andavam?! Será que confundiram o “Festival Eurovisão da Canção” com o “Circo das Celebridades”?...
Os Lordi (oriundos da Lapónia) em nada se assemelham à simpática figura do Pai Natal e conseguiram bater todos os records (não só de pontos) como os de ruído-chungaria com o seu “hard-rock alléluia”.
Não é que o resultado me espantasse... vi aquele medley de todas as canções concorrente seguidas e de imediato me apercebi que o vencedor estava encontrado (ainda foi jogar a correr no Euromilhões... mas nada!). De facto, eram todas péssimas, com excepção da excelente voz da cantora búlgara e das simpáticas Non Stop portuguesas... que eram só medíocres!
Mas afinal, para que serve o Festival da Eurovisão?!
Há 25 anos atrás o Festival da Canção e a consequente final europeia, Festival da Eurovisão, eram um forma de criar oportunidades para todos aqueles músicos que não conseguiam aceder aos circuitos comerciais restritivos das editoras.
Com o passar dos tempos verificou-se o oposto; ou seja, estes festivais criaram currículo negativo nos que por lá passaram: se já eram conhecidos, só lá foram porque estavam em fase descendente de carreira; se não eram conhecidos e pretendiam ascender ao estrelato, a pouca fama alcançada esvanecia na semana seguinte.
Objectivamente, ao longo da sua existência estes festivais têm mostrado o pior do que se tem feito na música popular; bem sei que excepções houve... muito poucas... lembram-se de alguma? Mas seguramente houve.
Independentemente de quem aprecia ser mais elitista ou “popularucho” nos seus gostos musicais, há factos contra os quais não podemos combater: as músicas apresentadas desaparecem da memória dos telespectadores no dia seguinte... estou a exagerar?! As vendas traduzem-se em números irrisórios das compilações editadas. A rádio e a própria televisão ignora-os... não sei mais o que dizer...
Se pretendem criar oportunidades a músicos amadores e canais para que estes possam aceder aos responsáveis da industria discográfica, façam três coisas:
1.ª Acabem com o Festival da Canção e com o consequente Festival da Eurovisão;
2.ª Criem-se espaços, locais e ciclos temáticos onde seja possível fazer audições perante um público interessado;
3.ª Retirem a votação do público de qualquer circuito de eleição: podem chamar-me fascista... Mas é um facto inegável que qualquer votação do público prima pela incoerência. Como é que se consegue impor um critério uniforme e de qualidade ao um público anónimo?! Votam sem qualquer critério... na música que gostaram mais? era legítimo... Ou na cantora com as melhores pernas?! Ou nos maiores palhaços que por lá andavam?! Será que confundiram o “Festival Eurovisão da Canção” com o “Circo das Celebridades”?...
Sérgio
2 comentários:
Eheheh..muito bem comentado...
Estou a ver que não perdi nada...é que por achar que é tudo uma fantochada, já nem me dou ao trabalho de ver nem de ouvir!
bjs
rn
É... são 25 anos de palhaçada!
No ínício Portugal parava para ver este programa. Talvez o facto de Portugal ser na altura um país tão pequeno e fechado ao mundo exterior, tenha resultado no sucesso do programa por cá. A possibilidade da internacionalização de uma canção portuguesa e ver o que lá por fora se fazia a nível musical, eram concerteza factores significativos.
Hoje em dia, nada disto para nós faz sentido.
Não se entende o que se pretende com este festival, como se escolhe as músicas/bandas para dele fazerem parte, mas sobretudo, nada de bom tem resultado.
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