“Music is the air we breath, and the air that surrond us”, não sei quem é o autor da frase, mas aplica-se perfeitamente ao álbum “Sing Me Something New”, comemorativo do 30.º aniversário de David Fonseca.
“Hauted Home” é o meu tema favorito deste magnifico trabalho de David Fonseca. A primeira aventura a solo do músico sublima a sua capacidade de composição musical. Todos os temas e letras foram escritos pelo próprio, quase todos os instrumentos tocados por si, e ainda elaborou os sensacionais arranjos. O conjunto prima pela qualidade, coerência e melodia da sonoridade bem estruturada, com uma assinatura bem marcada no palco sonoro criado.
Logo a primeira vez que ouvi este tema, vieram-me à memória os melhores temas de rock sinfónico dos Moody Blues, onde sumptuosas orquestras acompanham os músicos. Há alguma semelhança entre a envolvência sonora de ambos... talvez David Fonseca se tenha inspirado neste som tipicamente de anos 70, cujas composições envolvem muitos sons distintos em perfeita harmonia, tão envolventes quanto melodiosos; com crescendos levados ao limite do audível por todos os instrumentos ali alinhados, capazes de nos por a transpirar; e com finais em decrescendo até próximo do silêncio, ficando a pairar a sensação relaxante de ligeiro arrepio, a fazer lembrar o dito popular “...depois da tempestade, fica a bonança.”
Se tiverem alguns minutos, façam refresh da página, aumentem o volume e ouçam até ao fim. Especialmente os últimos minutos são extasiantes. É claro que o computador não é a melhor fonte de som para usufruir de toda a esplendida composição, mas mesmo assim vão ficar com vontade de voltar a ouvir, e repetir, repetir... mas da próxima vez na vossa sala de estar!
Sérgio
Logo a primeira vez que ouvi este tema, vieram-me à memória os melhores temas de rock sinfónico dos Moody Blues, onde sumptuosas orquestras acompanham os músicos. Há alguma semelhança entre a envolvência sonora de ambos... talvez David Fonseca se tenha inspirado neste som tipicamente de anos 70, cujas composições envolvem muitos sons distintos em perfeita harmonia, tão envolventes quanto melodiosos; com crescendos levados ao limite do audível por todos os instrumentos ali alinhados, capazes de nos por a transpirar; e com finais em decrescendo até próximo do silêncio, ficando a pairar a sensação relaxante de ligeiro arrepio, a fazer lembrar o dito popular “...depois da tempestade, fica a bonança.”
Se tiverem alguns minutos, façam refresh da página, aumentem o volume e ouçam até ao fim. Especialmente os últimos minutos são extasiantes. É claro que o computador não é a melhor fonte de som para usufruir de toda a esplendida composição, mas mesmo assim vão ficar com vontade de voltar a ouvir, e repetir, repetir... mas da próxima vez na vossa sala de estar!
Sérgio
"You want to drink my soul
'Till your heart is full
What happens when it's full and it splashes?
You've built all these rooftops
And painted them all in blue
If all this set just burns up will you paint the ashes?
Do you really want to see?
Because I'll let you in
With me.
You shiver when the wind blows
Through doors that lost their keys
There's too little to rescue, too little to hang on to
I thought that maybe we could try to
Clear and rebuild this haunted home
I'll be glad to help you just tell me what to do.
Why don't you tell me what to do?
Maybe you're scared too
I've been here before
Next thing you'll see
You'll feel
So small...
I will disappoint you
And I don't care if I do
I belong to those who got shattered, battered,
Bruises and scars that I've hidden you could never heal
This grey house where I come from
Some great love will tear it down
If you no longer love me why should it matter?
Tell me why should it matter?
I can't ask you to stay
I can't find the words to say
Why don't you just leave?
Just leave..."
Haunted Home – David Fonseca, Sing Me Something New (2003)
Haunted Home – David Fonseca, Sing Me Something New (2003)
9 comentários:
eu também gosto bastante do trabalho dele já desde os silence4 e tem uma música que eu não me lembro o nome (julgo My car) não tenho a certeza que é fabulosa no trabalho de instrumentos e vozes. não serás muito nova para gostares de mody blues? agora fiquei com saudades hoje ja vou ouvir.
Caro asdrubal, espero que tenha havido aí um erro a teclar... Não sou demasiado novo, muito menos nova, para ouvir Moody Blues (o meu album favorito é o Seven Sojourn, mesmo de 1972). Nasci (tb) em 1972, com sexo masculino (eheheh!!!!), ou seja, tenho 34 anos praticamente (e também não tenho qualquer tendencia homossexual!!! eheheheh).
Abraço.
ele é so assim simplesmente brutal!!! uma voz... brutalixima
cont com o blog..excelente
que rapaz tão giro !!
em tempos tive o blog dele...
para além de ter uma cara Laroca escreve muito bem !!
Sempre gostei de ouvir este homem...não conheço esta música, mas pela letra parece ser bonita como ele!!!
Beijinhos
Adoro... confesso q o me prendeu inicialmente a atenção não foi propriamente a voz...;) mas adoro, tem uma voz quente, doce... influências do som mais britânico... love it!
E sem medo de ser mal interpretada, penso que se aliado a uma boa voz e boas músicas estiver alguém com "boa estética" ... tudo se conjuga melhor, e com o nosso David a voz suplanta a beleza física o q um trabalho difícil ;)
bjs
ps: se vires o David manda-lhe um bj meu ;)
Este é sem dúvido o meu tema favorito deste artista!!!
Há poucos até no mundo com a qualidade deste senhor.
Isto é bom!
É, parece que passou a ser uma das músicas que melhor me soam ao ouvido. É deliciosa esta música. Thanks por teres partilhado esta música, certamente que se não fosses tu, hoje ainda não a conheceria. Onde perderia imenso, é verdade.
Parabéns pelo post que também ele está muito bem escrito.
Keep ;)
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