FENOMENAL, FABULOSO, FANTÁSTICO, FABULÁSTICO, ESPECTÁCULAR, ESTRONDOSO, COLOSSAL, INCRÍVEL, MEMORÁVEL, DIVINAL, INESQUECÍVEL, IMPERDÍVEL, MARCANTE, ARREPIANTE, CHOCANTE... UMA PEDRA NO CHARCO... UM SONHO EM PALCO... NÃO HÁ PALAVRAS QUE CONSIGAM DEFINIR ESTE ESPECTÁCULO!
É o maior musical de sempre! Estreado em 1981 no New London Theatre, esteve em exibição contínua durante 21 anos, tendo sido visto por mais de 52 milhões de pessoas, em mais de 360 cidades e 26 países. A adaptação musical de Andrew Lloyd Weber da obra de T. S. Eliot “Old Possum’s Book of Practical Cats”, uma história para crianças, mas afinal, com mais capacidade para encantar os adultos...
A música recorda-nos o melhor som dos anos 70, com momentos muito épicos de rock sinfónico e com passagens mais ligeiras, fazendo lembrar por momentos o som dos The Who. Andrew Lloyd Weber é um génio musical e toda e qualquer nota foi estudada e sofrida, sendo o resultado requintado, melodioso e envolvente.
Numa peça de gatos, os actores sofrem uma dificuldade enorme para imprimir ao esqueleto humano toda aquela elasticidade, flexibilidade, leveza, velocidade e charme que tão bem caracterizam os felinos. Acresce ainda a natural dificuldade De por um felino a dançar... Mas conseguem-no de forma surpreendente. Por detrás daqueles movimentos estão muitas horas de estudo por parte dos coreógrafos, e muitas mais de ensaios e treino específico dos magníficos bailarinos. De facto, um cocktail ao alcance só de uma elite.
A música recorda-nos o melhor som dos anos 70, com momentos muito épicos de rock sinfónico e com passagens mais ligeiras, fazendo lembrar por momentos o som dos The Who. Andrew Lloyd Weber é um génio musical e toda e qualquer nota foi estudada e sofrida, sendo o resultado requintado, melodioso e envolvente.
Numa peça de gatos, os actores sofrem uma dificuldade enorme para imprimir ao esqueleto humano toda aquela elasticidade, flexibilidade, leveza, velocidade e charme que tão bem caracterizam os felinos. Acresce ainda a natural dificuldade De por um felino a dançar... Mas conseguem-no de forma surpreendente. Por detrás daqueles movimentos estão muitas horas de estudo por parte dos coreógrafos, e muitas mais de ensaios e treino específico dos magníficos bailarinos. De facto, um cocktail ao alcance só de uma elite.
Duas horas e meia com intervalo de um espectáculo único, foi o que assisti ontem no Coliseu do Porto. Em palco, no meio de baldes do lixo e espinhas de peixe, com a lua ao fundo, encontramos um grupo de gatos com os seus problemas diários. É assim que se conta a história da Gata Grizabella, que em tempos abandonou a família para descobrir o Mundo, regressando mais tarde, cheia de saudades, ao lar para reencontrar os amigos e a si mesma.
E é neste contexto que surge “Memories”, o tema mais emblemático e arrepiante deste musical, no presente interpretado por Dianne Pilkington (a Gata Grizabella). Tema imortalizado por mais de 150 interpretações (Elain Paige, Barbra Streisand e Sara Brightman são as mais mediáticas), é mais do que conhecido por todos, mas é indescritível a sensação que nos provoca quando o ouvimos neste espectáculo, interpretado à nossa frente e enquadrado num dos mais místicos ambientes que pode ser recreado num palco.
Nesse palco temos 22 “gatos” (a que correspondem 26 personagens), que brilham numa lixeira coberta pela noite com a lua ao fundo, e muito bem acompanhados por uma orquestra de 11 músicos. 120 fatos, 60 perucas, luzes, som, estruturas metálicas, elevadores, entre outros artefactos (como uma lavandaria completa!) são transportados por 11 camiões TIR. Uma estrutura altamente profissional em que nada falta; nem um fisioterapeuta para tratar as lesões constantes, consequência do esforço a que estes actores são submetidos... é que ninguém tem o supless de um gato... embora por momentos chegue a parecer!
Especificidades técnicas do espectáculo:- 3.300 litros de água consumidas nos espectáculos;- 92 quartos reservados;- Uma estrutura de 8 toneladas suspensa em palco suportada por 10 motores de uma tonelada;- Total de motores necessários – 25;- Estrutura cénica movimentadas por elevadores e motores;- Efeitos de fumo com azoto líquido;- Três efeitos diferentes de pirotecnia de cena;- 150 mil watts de luz incluindo 10 robots.
O único ponto menos bom do espectáculo que vi ontem, é o facto da orquestra não ser visível pelo público. Devido mais às opções da organização, que não quis eliminar duas filas de cadeiras de orquestra, do que às condicionantes físicas da sala, os 11 músicos estão instalados numa sala separada, sendo a comunicação feita por vídeo.
Apesar do êxito que este musical tem tido, quer no presente, quer em 2004 em Lisboa (a única vez que esteve em Portugal) é arrojada e ambiciosa a atitude de agendar tantos espectáculos. Os portuenses não gostam de sair de casa à noite; as noites são frias e húmidas... E quer o futebol, quer as telenovelas “atacanham” a mentalidade destas presas fáceis da televisão, constituindo uma concorrência desleal.
Fica no Porto até 30 de Setembro; espero que fique em exibição pelo menos mais 30 séculos pelo mundo todo e que seja visto, pelo menos, por 30 triliões de pessoas! Não irei esquecer nem um momento do que vi ontem nos próximos 30 anos... seguramente!
Gostei tanto do que vi, que só me lembro de uma forma em que poderia apreciar mais este espectáculo: se dele fizesse parte! E lembrei-me disso várias vezes durante o mesmo... O CATS também tem essa virtude... a de nos tocar (para alguns espectadores, literalmente!) e fazer sonhar... tão depressa nos faz rir (logo ao inicio aparecem entre as pessoas uns “gatos” com uns olhos florescentes, muito cómicos!), como arrepiar; como tem o dom de nos comover... Assisti o espectáculo todo na esperança que não acabasse; mas acabou... e depressa como tudo o que é bom... portanto, só me restava contar-vos...
Sérgio
E é neste contexto que surge “Memories”, o tema mais emblemático e arrepiante deste musical, no presente interpretado por Dianne Pilkington (a Gata Grizabella). Tema imortalizado por mais de 150 interpretações (Elain Paige, Barbra Streisand e Sara Brightman são as mais mediáticas), é mais do que conhecido por todos, mas é indescritível a sensação que nos provoca quando o ouvimos neste espectáculo, interpretado à nossa frente e enquadrado num dos mais místicos ambientes que pode ser recreado num palco.
Nesse palco temos 22 “gatos” (a que correspondem 26 personagens), que brilham numa lixeira coberta pela noite com a lua ao fundo, e muito bem acompanhados por uma orquestra de 11 músicos. 120 fatos, 60 perucas, luzes, som, estruturas metálicas, elevadores, entre outros artefactos (como uma lavandaria completa!) são transportados por 11 camiões TIR. Uma estrutura altamente profissional em que nada falta; nem um fisioterapeuta para tratar as lesões constantes, consequência do esforço a que estes actores são submetidos... é que ninguém tem o supless de um gato... embora por momentos chegue a parecer!
Especificidades técnicas do espectáculo:- 3.300 litros de água consumidas nos espectáculos;- 92 quartos reservados;- Uma estrutura de 8 toneladas suspensa em palco suportada por 10 motores de uma tonelada;- Total de motores necessários – 25;- Estrutura cénica movimentadas por elevadores e motores;- Efeitos de fumo com azoto líquido;- Três efeitos diferentes de pirotecnia de cena;- 150 mil watts de luz incluindo 10 robots.
O único ponto menos bom do espectáculo que vi ontem, é o facto da orquestra não ser visível pelo público. Devido mais às opções da organização, que não quis eliminar duas filas de cadeiras de orquestra, do que às condicionantes físicas da sala, os 11 músicos estão instalados numa sala separada, sendo a comunicação feita por vídeo.
Apesar do êxito que este musical tem tido, quer no presente, quer em 2004 em Lisboa (a única vez que esteve em Portugal) é arrojada e ambiciosa a atitude de agendar tantos espectáculos. Os portuenses não gostam de sair de casa à noite; as noites são frias e húmidas... E quer o futebol, quer as telenovelas “atacanham” a mentalidade destas presas fáceis da televisão, constituindo uma concorrência desleal.
Fica no Porto até 30 de Setembro; espero que fique em exibição pelo menos mais 30 séculos pelo mundo todo e que seja visto, pelo menos, por 30 triliões de pessoas! Não irei esquecer nem um momento do que vi ontem nos próximos 30 anos... seguramente!
Gostei tanto do que vi, que só me lembro de uma forma em que poderia apreciar mais este espectáculo: se dele fizesse parte! E lembrei-me disso várias vezes durante o mesmo... O CATS também tem essa virtude... a de nos tocar (para alguns espectadores, literalmente!) e fazer sonhar... tão depressa nos faz rir (logo ao inicio aparecem entre as pessoas uns “gatos” com uns olhos florescentes, muito cómicos!), como arrepiar; como tem o dom de nos comover... Assisti o espectáculo todo na esperança que não acabasse; mas acabou... e depressa como tudo o que é bom... portanto, só me restava contar-vos...
Sérgio
10 comentários:
NÃO TE VI!!!Andas a esconder-te?!
Muito bem descrito!!Recomenda-se!
não digas q tb estiveste lá ontem?!
Sérgio, é um lindo espectáculo sim senhor! Vi-o em Fev/2001 em Londres numa sala bem mais pequena que o nosso coliseu o que fez com que me sentisse ainda mais dentro do ambiente criado... acho que esses gatos que se espalham pelo público têm precisamente essa missão. Recomendo vivamente!!! Beijinhos
Sérgio,
Claro que sim. Adoro gatos e musicais!Foi Lindo!!Adorei!Não era para ir, mas desencaminharam-me à última da hora...ou vens ou rasgo este bilhete...foi uma ordem!!eheheh....Ainda bem que fui.
Não te vi....pois não!...é porque não tinha que ver....
Beijinho
é expectacular!!!
Não li o texto, apenas o título... porque no dia 30 estarei lá a miar com todos aqueles gatos....bjs
Miiaaauuuuuuuuuuuuuuu!!!
eu estava a pensar ir ver mas ainda não tinha decidido...acho que decidi agora depois de ler o teu comentário ao espectáculo.
Bjs
Ainda há bilhetes?
Ultimamente ando tão afastado do mundo real à minha volta que nem sabia que essa peça vinha ao Porto!
Enfim...
Pelo texto dá mesmo vontade de dar lá uma espreitadela!!! :)
Se já tinha imensa vontade de ir ver este espectaculo,agora é q vou fazer de tudo p não o perder...
Qd esteve em Portugal em 2004 não consegui arranjar bilhetes e lamentei...afinal lamentei c razão pq depois dessa descrição não vou querer perder mesmo!!!!
Obrigada por nos brindares c excelentes posts...
Bjokas
Cristina
Enviar um comentário