Neste mês já fui desagradavelmente surpreendido com o desaparecimento de duas personagens que tanto admirava.
No início do mês Craig Jones, a revelação do ano em SuperSport, na sequência de uma queda violenta após ter perdido o controlo da moto e de uma pancada na cabeça que um dos seus adversários não conseguiu evitar, não resistiu ao traumatismo craniano e faleceu.
Bem sei que neste caso, a morte surge num momento de felicidade: Craig Jones morre aos comando de uma moto de competição, ou seja, a fazer o que mais gostava. Mesmo assim, não consigo deixar de lamentar a perda de alguém tão promissor, e de quem jamais esperaríamos tal tragédia. Infelizmente, também ele, era um comum mortal...
Os Portugueses tinham um carinho especial por este piloto, visto a equipa Parkargar ser também portuguesa (inclusivamente, a moto de Craig Jones era assistida pela Motodinâmica onde levo a minha moto para manutenção e onde vi várias vezes a CBR600RR do piloto).
Craig Jones habituou-nos às mais espectaculares manobras em pista... Agora a pista sem ele ficou vazia... e monótona. E seguramente o mundo ficou mais cinzento sem alguém que trazia tanta vida, tanta cor aos nossos olhos.
Bem sei que neste caso, a morte surge num momento de felicidade: Craig Jones morre aos comando de uma moto de competição, ou seja, a fazer o que mais gostava. Mesmo assim, não consigo deixar de lamentar a perda de alguém tão promissor, e de quem jamais esperaríamos tal tragédia. Infelizmente, também ele, era um comum mortal...
Os Portugueses tinham um carinho especial por este piloto, visto a equipa Parkargar ser também portuguesa (inclusivamente, a moto de Craig Jones era assistida pela Motodinâmica onde levo a minha moto para manutenção e onde vi várias vezes a CBR600RR do piloto).
Craig Jones habituou-nos às mais espectaculares manobras em pista... Agora a pista sem ele ficou vazia... e monótona. E seguramente o mundo ficou mais cinzento sem alguém que trazia tanta vida, tanta cor aos nossos olhos.
Esta semana deparei com uma notícia em rodapé durante o telejornal, que indicava o falecimento de Richard Wright, o mítico teclista e fundador dos Pink Floyd, vítima de cancro (essa doença horrível que aparece do nada, sem razão aparente e acaba com o ser humano tão depressa, que poucos são os que conseguem reagir... não me lixem com tratamentos).
Ainda por cima escreveram Rick Wright... dei por mim a pensar quem era o Rick Wright... Tive o privilégio de o ver ao vivo, em 1994 em Alvalade, num espectáculo tão único quanto exuberante e surpreendente, que torna a vinda de Maddona a Portugal um bailarico de bairro. O espectáculo deixou-me dores nos maxilares... desde que começou até terminar estive de boca aberta, tal era o espanto e surpresa do que assistia.
Não vou descrever o espectáculo... precisava de horas... mas lembro-me de Richard Wright acender um cigarro num feixe de laser!
Na altura tive a clara sensação que nunca mais iria voltar a assistir aos Pink Floyd ao vivo... Quando em 2006, na realização do Live 8, os Pink Floyd se reuniram com Roger Waters (estiveram 25 anos sem tocar e sob conflitos judiciais), voltei a ganhar esperança... infelizmente em vão. Mas ver a banda original em palco é algo quase chocante... claro que lá falta Syd Barrett... mas o seu estado mental adulterado fez com que pouco contribuísse para a carreira dos Pink Floyd em termos práticos. Claro que em termos conceptuais e de inspiração até terá sido o mais importante de todos os membros... era um excelente guitarrista e um génio inovador da música experimental psicadélica.
Richard Wright produziu ainda dois álbuns a solo, mas o que o deixa imortal é o som tão característico dos Pink Floyd, ou seja, da maior banda de rock que o mundo até agora viu: um fundo musical cheio, pesado e intenso, que liga a percursão com as vozes e guitarras.
Ainda por cima escreveram Rick Wright... dei por mim a pensar quem era o Rick Wright... Tive o privilégio de o ver ao vivo, em 1994 em Alvalade, num espectáculo tão único quanto exuberante e surpreendente, que torna a vinda de Maddona a Portugal um bailarico de bairro. O espectáculo deixou-me dores nos maxilares... desde que começou até terminar estive de boca aberta, tal era o espanto e surpresa do que assistia.
Não vou descrever o espectáculo... precisava de horas... mas lembro-me de Richard Wright acender um cigarro num feixe de laser!
Na altura tive a clara sensação que nunca mais iria voltar a assistir aos Pink Floyd ao vivo... Quando em 2006, na realização do Live 8, os Pink Floyd se reuniram com Roger Waters (estiveram 25 anos sem tocar e sob conflitos judiciais), voltei a ganhar esperança... infelizmente em vão. Mas ver a banda original em palco é algo quase chocante... claro que lá falta Syd Barrett... mas o seu estado mental adulterado fez com que pouco contribuísse para a carreira dos Pink Floyd em termos práticos. Claro que em termos conceptuais e de inspiração até terá sido o mais importante de todos os membros... era um excelente guitarrista e um génio inovador da música experimental psicadélica.
Richard Wright produziu ainda dois álbuns a solo, mas o que o deixa imortal é o som tão característico dos Pink Floyd, ou seja, da maior banda de rock que o mundo até agora viu: um fundo musical cheio, pesado e intenso, que liga a percursão com as vozes e guitarras.
Aos dois, o meu eterno adeus e agradecimento pela inspiração e modelos de vida que me trouxeram.
Sérgio
1 comentário:
pois... tb ouvi... resta-nos recorda-lo no concerto ao vivo que possuis e na telinha !!
eu sou daquelas que nunca os irei ver lamentavelmente.
bjs
p.s.: e a maNdona???
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