Na quarta feira à noite, dia 12, jogaram-se as finais deste mítico torneio. Com início às 20 horas, o evento final decorreu nos courts do Monte Aventino. A final principal foi disputada entre Luís Valente e Pedro Varela; enquanto que a final de consolação, opôs José Baptista a Sérgio Carmo (eu! ehehe!).
Pedro Varela e Luís Valente, até no equipamento foram competitivos.
A edição deste ano dá sequência a outros torneios disputados em anos anteriores sob a organização do Grande Manuel Frias: A Merche Romero é boa como o milho, ou, I OPEN OPEL ASCONA, são apenas alguns dos exemplos de nomes das edições anteriores. Inicialmente os torneios foram organizados pelo não menos Grandioso Mário Pinheiro, não tendo nome nas primeiras edições, quer de singulares, quer de pares.
Os finalistas consolados...
O torneio deste ano reuniu 24 amigos (entre os quais se destacam 3 corajosas mulheres) e foi disputado em pouco mais de um mês. Foi constituído por dois quadros principais: "O MAR É LINDO PORQUE É AZUL, TEM MUITOS PEIXINHOS E DÁ-NOS MUITAS ALEGRIAS"; e, "AS ESCULTURAS MINIMALISTAS APRESENTAM-SE COMO FORMAS SIMPLES". Em simultâneo, os derrotados eram apurados para um quadro de consolação, o que levou à realização das duas finais em causa, depois de terem sido disputados 38 jogos.
Manuel Frias só não esteve bem a tirar fotografias.
Neste torneio estive bastante mal; perdi nos oitavos de final com o Diogo Santos; era quase inevitável, mas quando jogo mal fico irritado (6-0; 6-0). No torneio de consolação tive grande dificuldade em derrotar, quer o Francisco Ramos (6-4. 6-4), quer o Luís Pimentel (6-4; 6-2). Estou a fazer muitos erros não forçados, construindo os meus pontos e os do adversário também. Na final com o José Baptista consegui servir bem o jogo todo e estive bem nos smashes; o resto do jogo demonstrou grande inconsistência, especialmente no 2.º e 3.º set (que devem ter sido um tédio para o adversário), terminando com os parciais: 6-2; 6-0; 6-0. Desastroso...
O justo vencedor do torneio, apesar de magoado num dedo...
Já a final principal decorria com outro nível. Luís Valente mostrou mais uma vez que é um “valente”. Os seus 36 anos e a sua maior experiência, permitiram-lhe controlar Pedro Varela, jogador de 24 anos, e com currículo no Ténis Federado Nacional. O jogo foi muito intenso e com bastantes breaks; o 1.º set foi muito agressivo da parte de ambos os jogadores. A partir do 2.º set, Luís Valente mudou o estilo de jogo e obrigou Pedro Varela a falhar... e a falhar bastante. Apesar disso, ambos os jogadores exibiram uma excelente técnica e um jogo brilhante de bolas rápidas e muito aceleradas, tendencialmente jogado no fundo do court. Pedro Varela demonstrou um serviço poderoso, enquanto Luís Valente apresentou um serviço lento, mas muito enrolado, o qual criou irritabilidade no adversário. Resultado final: 6-4; 6-4; 6-2. Uma vitória justa e merecida, numa partida muito bem apitada pelo juiz/jogador/organizador Manuel Frias, que se apresentou à altura de uma final, trajando um fato escuro (apesar de se ter livrado da gravata)!
Sérgio
Sérgio
2 comentários:
Superlativamente desportivo, hiberbolicamente retratado pelo nosso blogger. Venha o próximo torneio.
Apesar desse dedinho aleijado conseguiste ganhar...Parabéns Luis Valente!
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