21 março 2007

The Who?

The Who?! Quem conhece estes senhores?! Quem nunca ouviu falar deles?! Quem são eles?!

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A banda formada por Pete Townshend, Roger Daltrey, John Entwistle e Keith Moon tem um historial maior do que muitos de nós podemos imaginar… Podia ficar aqui dias a fim a escrever sobre eles, histórias que conheço, histórias que li, histórias que podemos consultar na Internet (http://en.wikipedia.org/wiki/The_Who).


A grande maioria de nós, desconhece quem são estes senhores… Outros conhecem e bem esta banda de rock sinfónico, pelo enorme sucesso que tiveram nos anos 70 e 80. Outros ainda, sem conhecer grande historial destes músicos ou a discografia da banda, recordam a banda sonora de Tommy, e a história do filme mediático, em que o rapazito invisual era um craque dos flipers. Nesta banda sonora participavam muitos outros nomes mediáticos, como: Elton John, Tina Turner, Eric Clapton, etc. Mas o tema principal era dos The Who (Feel me). O que grande a maioria de nós desconhece, é que o genérico da séria televisiva, agora tão badalada, CSI, é da autoria e interpretação dos The Who.

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Finalmente, e ao fim de muitos anos, percebi de onde vem a inspiração para o som igualmente fantástico e original da guitarra do The Edge (U2); especialmente, a forma extenuante e tão peculiar de tocar (reparem bem na sonoridade da guitarra em Vertigo).

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Famosos em palco pela sua atitude puramente rock ‘nd roll, ficaram também conhecidos por serem a banda que mais barulho (ruído medido em dB) faziam ao vivo; tinham ainda especial aptencia para destruir os instrumentos no final dos concertos. Roger Daltrey e a sua voz rouca, quase voz de hard rock, tinha o hábito de fazer girar o microfone a grande velocidade, segurando-o pelo fio, provocando o efeito visual das pás de um helicóptero. Pete Townshend ficou famoso pelos saltos que dava com a sua guitarra, em que atingia grande altura e exibia uma abertura de pernas notável; em simultâneo castigava a sua guitarra, rodando o braço continuamente como se de uma ventoinha se tratasse.

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Actuaram recentemente no LIVE 8, e como eu os gostei de ver. Sonoridade fantástica! Das melhores bandas que por lá passaram. Incrível como aqueles homens, cuja figura já nada tem a ver como o passado, se mantêm em tão boa forma. Passaram tantos anos, e continuam a tocar com grande entrosamento entre eles, tal como se continuassem a ensaiar diariamente.

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Esta banda vem ao pavilhão Atlântico a 16 de Maio e eu vou tentar ir vê-los. NÃO PERCAM!!!

Sérgio

18 março 2007

Mainland (http://www.fotolog.com/maineland).

Dei um saltito ao Mainland e normalmente há sempre umas fotografias do mar... incríveis!

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Mas por vezes há mais qualquer coisita...

"Era uma vez um riacho muito bonito que serpenteava pelas montanhas. Em certo ponto de seu percurso, na planície, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar.

Então, falou com Deus e, irado, protestou:

– Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e você me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?

Deus respondeu:

– Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você diminuirá o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as dele, o que o tornará igual a ele. Mas, se você enfrentá-lo com velocidade, vontade, força e decisão, suas águas passarão tão rapidamente pelo pântano que as dele, sujas e fétidas, não as alcançarão, e elas, intactas, retomarão seu curso normal; caso ele seja muito forte, as águas limpas espalhar-se-ão sobre as dele, a humidade irá transformá-las em gotas que formarão nuvens e serão levadas pelo vento em direcção ao oceano. Aí, você será transformado em mar.

Assim é a vida. As pessoas engatinham nas mudanças. Quando é necessário modificar atitudes, seu passo é lento e indeciso; quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força. É preciso entrar para valer nos projectos da vida, atravessando os pântanos com valentia e decisão ou tendo a paciência de aguardar até que os rios se transformem em mar. Se uma pessoa passar toda a sua existência fugindo do sofrimento, também acabará evitando o prazer que ela oferece. Há milhares de tesouros escondidos em lugares aonde devemos ir para descobri-los. Existem riquezas guardadas numa praia deserta, numa visita prometida, numa noite estrelada, numa caverna escondida, numa viagem inesperada… O importante é ir ao encontro delas, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.

Não procure o sofrimento, mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o, suporte-o e supere-o. Arrisque, ouse, avance na vida. Ela é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar."


Sérgio

03 março 2007

SKYE.

É este o nome da ex-vocalista dos Morcheba.

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Já muito tinha ouvido falar sobre ela, nomeadamente da sua fantástica energia em palco. Mas a verdade é que nunca a vi ao vivo… Sempre a imaginei, dada a sua voz extremamente meiga e aveludada, como uma mulher loira, muito sensual, ao melhor estilo barbie. Até porque na maioria dos temas dos Morcheba, esta senhora canta sempre num tom muito contido… não solta a voz, nem exibe o potencial enorme da sua voz; como que num esforço de quem receia partir a loiça... Para meu espanto esta senhora é negra! De facto, tinha uma ideia totalmente diferente… mas apenas me baseava na voz…

Há muito que não me saia um “tiro pela culatra” desta forma… Estávamos em 1994 quando estava eu encantado com a voz de Diana Krall, que ouvia pela primeira vez na altura. E quando pedi a caixa do cd ao meu amigo que me apresentava aquele vozeirão, pensei que ele estava a gozar comigo, qual foi o meu espanto ao ver uma loira lindíssima e não a imagem que idealizava: uma mulher negra com pelo menos 120 kg!

Quanto ao 1.º disco de SKYE, há três temas que gostei bastante. O 1.º é o tema de abertura do álbum (Love Show), que ouvi pela primeira vez nos “Morangos com Açúcar” em Julho passado e que tão bem envolvia a paixão de Afonso e Susana. É um tema que tem o dom de me por a sonhar e acreditar que tudo aquilo que não consegui fazer desde a adolescência, ainda vou conseguir. Agrada-me não só a melodia, como os momentos em que SKYE parte o gelo e solta a voz e o incrível potencial que indubitavelmente tem. Honestamente, acho que tem ainda melhor voz para cantar a pleno pulmão, do que no tom tão comedido a que estamos habituados. Powerful, é outro dos temas que me encanta, pelo aspecto melódico tão característico dos Morcheba. Jamaica Days é o último tema do álbum e que me agradou pelas referências ao Gospel… bastante soft, mas está lá. O resto do álbum achei-o desconsoladito… mas é só uma opinião…

Sérgio