A beleza feminina que desde sempre mais apreciei, tem a tónica na simplicidade e na naturalidade do sorriso feminino.
Hoje, ao ver umas fotografias de algumas modelos, e ao comparar traços comuns e distintivos, apercebi-me que de há muitos anos para cá, a imagem da Cláudia Vieira é para mim um padrão, um "modelo". Fazia-o inconscientemente, mas fazia-o. Inclusivamente, os mesmos traços de beleza, simplicidade e naturalidade, encontro-os (agora) nas poucas mulheres que amei (o que em alguns casos é anterior a "conhecer" a figura desta senhora). A maior beleza que reconheço na Cláudia Vieira está na expressão... é muito mais que beleza física, é a energia emanada pelo sorriso, é a empatia que o olhar gera, é a familiaridade que sentimos e admirámos na expressão descontraída. Esta beleza aumenta com o tempo e com a idade, ao contrário de quase todas as outras modelos que observei.
Repare-se ainda, que na generalidade, as modelos tendem a tornar-se cada vez mais iguais umas às outras; no outro dia vi um anúncio com a Sara Matos (que tem uma cara lindíssima) e mais 3 modelos, e de repetente, não conseguia dizer qual era a Sara Matos... pareciam-me todas iguais! Aqui também, a Cláudia Vieira é, cada vez mais, distinta e inconfundível: o sorriso "imagem de marca" é inimitável.
As coisas pioram quando, fruto da idade, as modelos iniciam o processo de "correções" plásticas... sinceramente... já reparam que na maioria dos casos assumem traços masculinos de travestis?! Os modelos homens, para se destacarem desta tendência, começaram por seguir figuras cada vez mais feminizadas (depilação do corpo, barba quase impercetível, carinhas larocas, linguagem corporal), até colmatarem quase no ridículo e ter-se despoletado a necessidade da "barba por fazer", para que alguma masculinidade se realçasse!
Observando a fotografia, que propositadamente escolhi, vemos uma mulher linda, vestida de forma simples, com uma expressão natural e um sorriso enorme e do tamanho do mundo! E é este traço que nos prende à fotografia (muito mais do que vontade de espreitar por baixo da t-shirt!). É a expressão que nos cativa! Porquê? Porque é simples, natural, genuína! Tão genuína como a da nossa namorada/mulher, ou de uma amiga, que foi lá a casa no fim-de-semana passado, em que fizemos um churrasco, bebemos uns gins tónicos e fomos nos fotografando uns aos outros em momentos descontraídos. E este sentimento perdura... daqui a 10 anos fotografamo-nos noutro churrasco, ou aniversário, e a genuinidade está lá! E estará lá, muito mais do que a beleza dos olhos, a sensualidade dos lábios, a perfeição dos dentes brancos, ou as covinhas das bochechas que lhe a ficam a matar! E não há beleza como a que perdura na genuinidade da vida, na cumplicidade da amizade, na afetividade da família, na memória do conforto e alegria dos momentos que vivemos. Para mim, a beleza da Cláudia Vieira é tudo isto que aqui referi e tudo o mais que sinto e nem consigo descrever...
Não quero terminar este texto sem explicar, que não percebo nada de fotografias, modelos ou moda. Sou apenas um curioso da fotografia, que neste caso foi hipnotizado pelo sorriso da modelo mais bonita do planeta!
Também não se pense que isto foi uma "tentativa de engate de teor técnico-intelectual"! Não; foi uma observação genuína e desinteressada. Estou certo que isso seria um ato de muito pouca inteligência e mau gosto (a Cláudia Vieira deve ter milhares de "palermas" a moerem-lhe o juízo e a insinuarem-se, tipo "olha, estou aqui"; de facto, é uma mulher muito bonita... e parece ser uma pessoa interessante... apesar de eu pouco ou nada conhecer sobre a pessoa em causa). Além do mais, já tenho 41 anos e alguma barriguita a mais, pelo que sou carta fora do baralho!
Por último, acho que já consegui escrever as 300 palavras que o Google precisa para incluir o meu texto nas buscas por palavras-chave...
Sérgio
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