28 maio 2007

The Who no Pavilhão Atlântico - o post!

Já passaram vários dias, mas o som da guitarra de Pete Townshend continua intacto nos meus ouvidos… único, marcante, possante e cheio. Perfeito! Por isso o que escrevo é uma mistura desordenada de ideias, cuja emoção de recordar não me permite a coerência do raciocínio.

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Foi um concerto com emoções muito fortes; apesar de Keith Moon e John Entwistle já não estarem no palco, a dupla Daltrey & Townshend esteve imparável. Roger Daltrey continua com a sua voz imponente e agreste; a energia que passa em palco, pela maneira como dança e como faz o microfone rodar pelo ar, envergonha os jovens barulhentos Rose Hill Drive, com metade da idade que fizeram a 1.ª parte (não recordo qualquer imagem sonora… lembro-me vagamente do aspecto deles… e antes não lembrasse!). Pete Townshend está imparável; a guitarra soa como nada mais no mundo soa. A energia está lá; a adrenalina está lá… o braço continua a rodar imparavelmente! Townshend só não salta tão alto…

É inexplicável o que se sente, quando temos à nossa frente dois homens de meia-idade, que fazem parte da história do rock; que marcaram o seu estilo no mundo. Cresci a ouvir esta banda, pelo que para mim foi um privilégio poder estar ali, a 3-4 metros deles. Mais do que ouvir, o som deles fez-me reviver e encheu-me os olhos de água várias vezes ao longo do concerto. Se calhar, pela nostalgia de não os voltar a ver mais… Digo sempre isto quando vejo os Rolling Stones e em Junho vou vê-los pela 4.ª vez!

A plateia estava cheia e por lá encontrei um pouco de tudo: pessoas mais velhas do que eu; pessoas da minha idade, algumas saídas directamente do trabalho para ali, ainda em traje formal; bastantes miúdos, que provavelmente só conhecem os The Who por causa do CSI (tiveram a oportunidade de perceber que muitas das músicas que ouvem de outras bandas da actualidade, são originais destes dinossauros do rock). Grupos de amigos, casais sozinhos, amigos de longa data que já não vão a um concerto há anos… só mesmo pelos The Who.

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O que é realmente mais incrível e marcante é a imponência da guitarra de Pete Townshend. Todos os grandes guitarristas têm uma sonoridade única nas suas guitarras; Townshend conseguiu uma mistura entre a distorção e um som tão potente quanto limpo, consistente. Ouvir aquela guitarra ao vivo é algo que não se esquece… nunca!

Sérgio

17 maio 2007

The Who no Pavilhão Atlântico!

Uma hora depois de ter saído do concerto dos The Who, a intensidade das emoções não me permite, contrariamente à minha vontade, fazer um post sobre este concerto incrível...

Lamento não ter tido a máquina fotográfica comigo; fiz apenas umas fotografias ranhosas com o telefone, alguns filmes e umas tantas video chamadas para o meu pai!

Preciso de uns dias de silêncio para digerir o extase em que me encontro...

Sérgio

11 maio 2007

Guillemots.

Há mais de um mês que ando com este som fantástico dentro da cabeça.

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No fatídico fim-de-semana em que fui a Bejar, Salamanca, o meu grande amigo Jorge “Enterra” apresentou-me mais uma das suas fantásticas descobertas musicais: Guillemots.

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Nem sei bem como descrever o som desta banda: soa muito a rock sinfónico; por vezes tem algumas influências de pop electrónico. Acima de tudo, é um som extremamente melódico e aveludado, para o qual contribui a voz inédita do vocalista. Mas sem deixar de ser rock!

Por momentos parece que voltamos aos anos 70 e estamos a ouvir uma miscelânea entre os Camel, os Moody Blues e os Yes. A melodia domina um som consistente, encorpado e completo, onde não faltam as orquestras, sons contra-melódicos e dissonantes. A envolvência sonora é a nota dominante. No meio de tudo isto, ainda se encontram algumas semelhanças com Maximillian Hecker. O som é viciante e encantador. Têm um palco sonoro quase sobrenatural; inspira serenidade e tranquilidade (mas não como a do Sporting!). É um som relaxante para ouvir no meio da neve, ou em frente ao mar; há também faixas em que o som e o ritmo são mais vigorosos. Acima de tudo é um som sem arestas… suave e liso. Até parece o motor 5 cilindros do meu Volvo(!), tal é a fluidez com que atravessa os nossos canais auditivos, apesar de ter uma personalidade tão vincada. Ou seja, não confundir com essas sonoridades isotéricas lamechas de quinta qualidade que por aí andam muito em voga e a que alguns chamam erradamente de chill-out... Relembro, isto é rock!

Não diria “cantem e encantem”, mas antes, ouçam e encantem-se! Como diria um conhecido chefe de mesa do mais mediático restaurante da cidade do Porto: "Recomendo vivamente."! A sério!

Sérgio

03 maio 2007

VENDE-SE!

Preciso de vender a minha "banheira". Vou passar a fazer menos kms e deixo de precisar de 2 carros.

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Há por aí interessados?! Trata-se de um VOLVO S80 T5: motor a gasolina de 2.000 c.c. com 220 CV; é de 1999 e tem quase 240.000 kms. Está em estado irrepreensível. Tem o interior em couro negro e madeira castanha escura. Tem ainda muitos extras: computador de bordo; cruise contro; telefone; bancos aquecidos; ar condicionado individual; vidros e retrovisores eléctricos com desembaciador; encostos de cabeça rebatíveis automaticamente; bancos traseiros rebatíveis; controlo de tracção e estabilidade; aparelhagem com rádio com 20 memórias de FM, leitor de cassetes, leitor de cd e 9 colunas.
É um autentico avião! Anda mesmo muito e é extremamente seguro, suave, silencioso, espaçoso e confortável. Ao contrário do que se espera, não gasta muita gasolina (em média 10L/100 kms).

Ofertas para sergio@carmo.com.pt. Vendo à melhor oferta!

Sérgio