21 junho 2007

KEANE

Ora aí está uma banda que de inicio eu não apreciei... O sucesso era generalizado e criou logo fans... mas eu... arrgh... nunca gostei daquele som.

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Estranhei até pessoas como o meu Pai gostarem daquilo... Logo o meu Pai, que desde sempre, foi uma referência para mim em bom gosto musical. Em miúdo ponha-me a ouvir Andrew Lloyd Weber, Moody Blues, Cat Stevens, Clifford T. Ward, Barbra Streisand, Triumvirat, Solution, etc.; autores que ainda hoje aprecio muito e ouço regularmente. Mais tarde, já comigo na adolescência, foi ele que trouxe para casa o 1.º album dos U2, e do Lloyd Cole! Quando ninguém nunca tinha ouvido falar deles...

Lembro-me até de ouvir a Ana Teresa a cantar efusivamente os refrões mais badalados do som pop dos Keane... mas aquilo não me entrava... e até comentava com ela (com o meu habitual mau feitio): "...não sei como consegues gostar disso...".

A minha repugnância geral manteve-se até ouvir "Bedshapped" e "We might be strangers"; são dois temas que me agradam de sobreforma! Em relação aos outros temas, a repugnância auditiva mantem-se actual.

Eis que entretanto sai o segundo trabalho da banda, e não é que me surpreendeu totalmente?! Gosto mesmo muito da generalidade do álbum, especialmente de "Put It Behind You" e "The Frog Prince".

Portanto meus amigos, a 3 de Agosto no Porto, em pleno e maravilhoso Parque da Cidade, lá estaremos!

Sérgio

P.S.: vou levar uns tampões para algumas partes do concerto!

12 junho 2007

Notas soltas...

Standing firm on this stony ground
The wind blows hardPulls these clothes around
I harbour all the same worries as most
The temptations to leave or to give up the ghost
I wrestle with an outlook on life
That shifts between darkness and shadowy light
I struggle with words for fear that they'll hear
But Orpheus sleeps on his back still dead to the world

Sunlight falls, my wings open wide
There's a beauty here I cannot deny
And bottles that tumble and crash on the stairs
Are just so many people I knew never cared
Down below on the wreck of the ship
Are a stronghold of pleatures I couldn't regret
But the baggage is swallowed up by the tide
As Orpheus keeps to his promise and stays by my side

Tell me, I've still a lot to learn
Understand, these fires never stop
Believe me, when this joke is tired of laughing
I will hear the promise of my Orpheus sing

Sleepers sleep as we row the boat
Just you, the weather, and I gave up hope
But all of the hurdles that fell in our laps
Were fuel for the fire and straw for our backs
Still the voices have stories to tell
Of the power struggles in heaven and hell
But we feel secure against such mighty dreams
As Orpheus sings of the promise tomorrow may bring

Tell me, I've still a lot to learn
Understand, these fires never stop
Please believe, when this joke is tired of laughing
I will hear the promise of my Orpheus sing

David Sylvian – Orpheus (Secrets of the Beehive)


Nestes últimos dias, para variar, tenho continuado a viajar pelo país fora e a desenvolver o meu trabalho de consultor. Mais do que o conteúdo técnico deste trabalho, o cerne da questão está no entusiasmo com que se transmite a mensagem; na motivação que se imprime a cada um que nos levanta uma dificuldade sobre como implementar técnicas que não domina, e como tal, naturalmente duvida que funcionem. Neste contexto, como devem imaginar, quando termino o meu dia, estou exausto… até porque muitas vezes, além de ter de fazer este trabalho com os comerciais, tenho de o fazer também com os supostos responsáveis pela coordenação destes mesmos comerciais… e que por vezes são os mais incrédulos, cépticos e desmotivados de todos…
Isto marca-nos… e passamos a reparar e observar coisas em que nunca tínhamos reparado. Estive em Tomar no mês passado e fiquei fascinado com a luz desta cidade do “interior”; era incrível a luminosidade da cidade às 9 da noite no fim de Maio…

A paz e serenidade que esta luminosidade me passou, pôs-me a pensar se, de facto, lido bem com as pessoas que me rodeiam, ou se serei mais feliz estando sozinho… visto que não preciso de dar atenção a ninguém, posso estar tranquilo nos meus pensamentos, e acima de tudo, não tenho de me preocupar com as expectativas que posso gorar nas pessoas de quem "gosto". Não há nada que mais mal me faça sentir, do que fazer "sofrer" as pessoas que "gosto". É difícil lidar com isto…

"Interrompo a emissão para dizer que acabo de ver um anúncio da Multi-Ópticas com a Diana Chaves, que me fez babar o computador!"

Voltando à realidade… prefiro sofrer eu, a fazer sofrer as pessoas quem gosto. Por muito que a minha maneira de agir não tenha qualquer intenção de criar algum mau estar a alguém, inevitavelmente, entre amigos, entre colegas, nos meu relacionamentos, isto acaba por acontecer… e nessa altura não sei gerir a situação, entre fazer o que me faria mais feliz, ou o que não magoa os outros... porque se os magoar, ainda que inadvertidamente, o peso de consciência entristece-me seriamente… ou seja, triste por ter cão e por não ter!

Literalmente neste caso… há um mês atrás nasceram 3 cãezinhos lindos num campo ao lado da casa de praia dos meus pais… a ideia de estarem desprotegidos, à chuva, sujeitos a pulgas e carraças, mas acima de tudo, sem o carinho de um dono que os proteja e trate deles, mata-me… ainda que a mãe anda lá por perto… não consigo deixar de pensar naqueles cãezinhos, a quem me afeiçoei só por lhes dar água e comida, várias vezes ao dia, sem me virem as lágrimas aos olhos. Houve uma noite em que não consegui parar de pensar neles… mas acobardei-me a fazer 30 kms para os visitar (e outros 30 de regresso)… porque ia desatar a chorar outra vez… porque no dia seguinte tinha de me levantar às 6 da manhã… Ainda por cima, passei por lá depois disto e já não estavam lá... espero que estejam bem...

Para terminar, uma ligação ao post interior… por incrível que pareça, das músicas que eu mais aprecio do George Michael, nenhuma é um original dele!

I Can't Make You Love Me
(written by Mike Reid and Allen Shamblin)


Turn down the lights
Turn down the bed
Turn down these voices
inside my head

Lay down with me
Tell me no lies
Just hold me close,
don't patronize
Don't patronize me

Cause I can't make you love me
if you don't
You can't make your heart feel
something it won't
Here in the darkin these final hours
I will lay down my heart
And I'll feel the powerbut you won't
No, you won't
Cause I can't make you love me
if you don't

I'll close my eyes
then I won't see
the love you don't feel
when you're holding me

Morning will come
and I'll do what's right
just give me till then
to give up this fight
and I will give up this fight

Cause I can't make you love me
if you don't
You can't make your heart feel
something it won't
Here in the darkin these final hours
I will lay down my heart
And I'll feel the power
but you won't
No, you won't
Cause I can't make you love me
if you don't

Sérgio

01 junho 2007

George Michael em Coimbra!

Neste blog tem-se falado de música nos últimos posts; de boa música aliás como é habitual por aqui… hoje nem por isso!

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Pois é; no dia 12 do mês passado fui ver o Sr. George Michael, que ao fim de muitos anos de carreira (mais de 20), se dignou de vir a Portugal. Mais vale tarde que nunca, e pelo menos, escolheu bem o local: Coimbra – a meio do país!

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Mesmo sem apreciar o estilo, estava curioso para ver um espectáculo de uma das figuras mais míticas e mediáticas da pop music das três últimas décadas.

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Gostei da forma como resulta a voz dele em palco; o som estava excelente; e em termos áudio-visuais, o espectáculo resulta muito bem.

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Sinceramente desgostou-me um egocentrismo exacerbado… do início ao fim do espectáculo, e com excepção de um tema, o senhor é único em palco, para que seja o centro das atenções. Aliás torna-se monótono, porque são duas horas a ver o homem a dançar sempre da mesma maneira.

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O concerto foi muito virado para a dance music e para o último trabalho do cantor. Dos meus temas favoritos, népia! Jazz: népias também… ainda que fosse um tema só do “Songs from the Last Century”, o meu disco favorito, nadinha… mas já era de esperar.

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Não deixo de reconhecer que ouvir o “Careless Whispers”, vinte e tantos anos, depois de o dançar bem agarradinho a alguma moçoila com boas curvas que me tivesse dado atenção e algo mais (Susana Raquel, onde andas tu?!), numa daquelas tardes das festas da altura do liceu, me deu bastantes saudades e uma ponta de saudável e alegre nostalgia (eheheheh!).

Fiquei com pena de não ver os fantásticos Fingertips na 1.ª parte do concerto, mas os meus amigos obrigaram-me a lambozar-me com um magnífico leitão (no Rui dos Leitões)... e eu contrariado, claro, mas lá fui!

Aliás, o melhor deste concerto foi, sem dúvida, eu e a Joaozinha revermos amigos de quem gostamos tanto e tão poucas vezes convivemos: CristinaXX e MárioXX (os dinamizadores desta nossa ingressão pelo mundo homossexual da pop britânica); e, Cristina e Nuno, mais conhecido por The Great Satan!

Sérgio

P.S.: para quem não está familiarizado com algum tipo de alcunhas, o XX do casal Cristina e Mário é uma alusão motard ao péssimo veículo em que os dois habitualmente se deslocam: uma Honda CBR 1100 XX Blackbird, de cor cinza prata! eheheh!

Perry Blake no Teatro Circo.

No Sábado passado, 26 de Maio, fui ao Teatro Circo a Braga ver o Perry Blake.

Bem, já o tinha visto há 2 anos, na Casa das Artes de Famalicão. A única diferença é que desta vez, Perry Blake fazia-se acompanhar de dois músicos em vez de um.

Honestamente, não fiquei com grande memória deste concerto… não trouxe nada de novo face ao anterior, que gostei mais do que este.

Essencialmente, este músico a actuar em “versão acústica”, perde o melhor do som que cria nos seus trabalhos. Apesar da sua excelente voz, o som envolvente e de personalidade marcante, é uma das melhores características deste músico. As versões acústicas fazem com que os temas percam muito do seu cariz e originalidade.

Aguardo por Perry Blake novamente, mas da próxima com uma “big band” a acompanhá-lo!

Sérgio